Console Retrô PSX com 93 mil jogos + 2 Controles diversos Games e Jogos 1000 Jogos PS1 — Review Completa

Este é um console retrô que promete reviver a era do PlayStation original, embalado com promessasambiciosas de “93 mil jogos” e a inclusão de dois controles “diversos”. A proposta é clara: plugar, conectar na TV e mergulhar de volta nos clássicos do PS1 (e, em alguns modelos, também em funcionalidades de outros sistemas como Mega Drive/Genesis, Super Nintendo e arcade). O aparelho não é um console oficial da Sony; é um produto de terceiros, muitas vezes rotulado como “clone” ou “multijogo”.

Em geral, a experiência de uso é simples: o console liga na entrada de vídeo composta (RCA) ou, em versões mais recentes, inclui saída HDMI. A compatibilidade é boa para jogos do PS1 em formato .bin/.cue, mas não é perfeita. Títulos como Metal Gear Solid, Castlevania: Symphony of the Night, Crash Bandicoot e Final Fantasy VII costumam rodar bem. Alguns jogos podem apresentar travamentos, арtefatos visuais ou desempenho abaixo do ideal, dependendo do chip e firmware do console.

Pontos fortes

  • Preço atrativo e fácil de encontrar em marketplaces e lojas de importados.
  • Retrô na medida: biblioteca ampla de títulos do PS1 em um só dispositivo.
  • Dois controles inclusos (embora simples e sem ergonomic refinada).
  • Suporte a Save States em várias versões, prático para retomar jogos rapidamente.
  • Funcionalidades extras como Favoritos, filtros por gênero/letra e, em alguns modelos, compatibilidade com outros consoles.

O que pode frustrar

  • Expectativa vs realidade: a promessa de “93 mil jogos” é, na prática, uma lista compilada de títulos. O armazenamento real (geralmente microSD) comporta alguns milhares de games, e nem todos são únicos (há redundâncias, hacks, homebrew e múltiplas regiões).
  • Controles “diversos” tendem a ser simples e com cliques less satisfying, sem analogícos para jogos que dependem de sensibilidade.
  • Qualidade variável de construção e firmware, o que pode impactar estabilidade e compatibilidade de jogos específicos.
  • Saída de vídeo RCA (em modelos básicos) resulta em imagem menos nítida em TVs modernas; modelos com HDMI ajudam, mas a escalagem não é licenciada.

Configurações eusabilidade

Após ligar, a interface é em português e lista jogos por pasta, com opções de Busca, Favoritos e Filtros. A leitura de ROMs e ISOs do PS1 em formato .bin/.cue é direta; a maioria dos .zip/.7z também funciona. É possível ajustar save states e alguns parâmetros de renderização (como dopoder de “widescreen” não oficial, que pode distorcer a imagem em jogos que não suportam a proporção). Para melhor experiência, opte por um controle com analogícos, se o modelo incluir saída USB e suporte.

Desempenho e compatibilidade

O desempenho depende do hardware e firmware. Títulos com cutscenes pesados ouengine de FMV podem apresentar queda de fps ou microfrezes, enquanto jogos 2D correrammais suaves. Em termos práticos: jogos como Tekken 3, Gran Turismo e Spyro the Dragon funcionam bem na maioria das unidades; Resident Evil 2/3 e Vagrant Story podem ter gargalos pontuais, e Legend of Mana já mostrou problemas de save com determinados builds. Como sempre, a qualidade varia por lote e por versão do firmware.

Áudio, imagem e TV

Se o modelo traz RCA, a imagem é “boa o suficiente” para TVs antigas ou monitores com entrada composta. Para TVs modernas, HDMI é essencial; mesmo assim, a escalagem usa filtros genéricos e não substitui um upscaler de alta qualidade. O áudio estéreo é consistente, e a mixagem de jogos do PS1 se mantém fidedigna ao original, salvo quando o chip do console não reproduz efeitos de alguns trilhos.

Controles: o que esperar

Os dois controles inclusos fazem o trabalho, mas não espere texuraprofunda nem tactile feedback refinado. Eles cobrem botões básicos (A, B, L/R, Start/Select, D-Pad), o suficiente para jogos 2D e Muitos 3D com analógico do PS1. Para longas sessões, a recomendação é investir em um controle USB compatível ou adaptador que ofereça duplo analógico e response mais rápido.

Configuração recomendada para começar

  • Conecte em HDMI quando possível e ajuste a saída de imagem no menu do console.
  • Use um cartão microSD de classe 10 com pelo menos 32–64 GB; o espaço preenchido diretamente impacta a velocidade de leitura.
  • Organize ROMs por pasta/console para navegação mais fluida.
  • Experimente Save States nos primeiros minutos de cada jogo novo para encontrar a melhor combinação de compatibilidade vs desempenho.

Prós e contras em resumo

  • Prós: preço, simplicidade, biblioteca ampla, save states, interface amigável.
  • Contras: qualidade de controles, compatibilidade não 100%, armazenamento real menor que a promessa, imagem dependente de cabo/firmware.

Conclusão

Se você busca uma forma econômica e direta de revisitar os clássicos do PS1 sem montar um PC ou gastar em hardwares premium, este console cumpre a proposta na maior parte do tempo. É uma solução de “plug-and-play” com amplo catálogo, ainda que com ressalvas de compatibilidade e qualidade de controles. A promessa de “93 mil jogos” é mais um indicador de ambição de conteúdo do que um limite real de armazenamento. Para quem valoriza conveniência e não se importa com alguns tropeços ocasionais, é um investimento válido. Para collectors que exigem fidelidade total e performance impecável, vale considerar alternativas como Raspberry Pi com emuladores dedicados ou hardwares de maior porte.


Observação importante: este produto não é licenciado pela Sony. “PSX” e “PS1” são marcas da Sony Interactive Entertainment. Este review analisa a experiência prática como consumidor, sem afiliação com fabricantes ou detentores de marca.