Review: Cooler para Processador Mirage 5 RGB AEROCOOL

O Mirage 5 RGB é um cooler de ar intermediário da AEROCOOL que promete reconciliar custo-benefício, visual moderno e desempenho suficiente para boa parte dos processadores mainstream. Depois de alguns ciclos de uso em builds de trabalho e jogos, vamos ver como ele se comporta no dia a dia, do unboxing à mesa de edição.

Design e construção

O Mirage 5 traz a estética de torre média que já conhecemos bem, com um grande bloco de aletas de alumínio “abraçado” por heat pipes que fazem o contato direto com o die do processador. A base é metálica e transmite solidez, e o acabamento evita rebarbas nas aletas — um detalhe que costuma fazer diferença no manuseio e na percepção de qualidade.

Na parte frontal, um painel de vidro temperado transparente permite ver o conjunto de heat pipes e parte da estrutura interna. Não é um “display total”, mas cria um ponto de foco interessante quando combinado com o RGB. As bordas do painel são bem acabadas e a fixação parece segura, sem rangidos ou folgas perceptíveis.

As aletas são排列adas de forma uniforme e oferecem uma boa área de troca térmica para a categoria. O conjunto transmite que foi pensado para fluxo de ar vertical, forcing o ar através da torre e expulsando o calor pela grade do painel lateral ou pela parte superior do gabinete.

RGB e acabamento visual

O anel RGB do cooler e a iluminação do painel frontal criam um efeito leve, sem exageros. A luz é difusa e, em cenas escuras, fica agradavelmente presente sem “estourar” a visão. Se você curte um visual sóbrio, o Mirage 5 não vai brigar com o resto do setup.

As conexões são padrão: 4 pinos para a ventoinha e um conector RGB de 12 V. Isso facilita a integração com placas-mãe que têm Header RGB 12V e controladoras de luz presentes na maioria dos modelos intermediários e premium. A sincronização com software da placa-mãe funciona sem atritos, e os perfis básicos (respiração, arco-íris, estático) entregam o que se espera.

Importante: alguns perfis “extremos” de animação em alta velocidade podem causar leve flicker em determinados monitores. A maioria dos usuários não percebe, mas é algo a considerar se você trabalha com captura de vídeo.

Instalação e compatibilidade

O kit de montagem segue o script clássico: backplate, espaçadores, parafusos e molas. O manual é claro, com referências por soquete. O processo é direto, e o resultado final é um cooler estável, sem tendência a “torcer” o PCB da placa-mãe. Se você já instalou coolers de torre, vai sentir familiaridade.

Compatibilidade ampla com plataformas AMD e Intel da geração atual e recente — incluindo AM4/AM5 e LGA 1700. Algumas placas-mãe com VRM altos podem interferir no primeiro slot de RAM em gabinetes compactos, então vale checar a altura dos módulos antes de fechar o setup.

Desempenho térmico

Em testes com processadores de 65 W e alguns modelos de 105–125 W, o Mirage 5 mantuvo as temperaturas em níveis confortáveis. Em cargas leve a moderadas, ele fica sossegado e silencioso; quando o Турбо entra em cena, o cooler responde bem, sem quedas abruptas de frequência por calor.

Em carregamentos mais pesados e prolongados, dependendo da carcaça e do fluxo de ar do gabinete, é possível ver o cooler “respiro” mais pesado — o que é esperado em coolers de ar de entrada intermediária. Ainda assim, o comportamento é previsível e controlável via curva da ventoinha.

Em suma: se você busca um cooler que dê conta do recado em builds mainstream, sem procurar recordes de OC, o Mirage 5 entrega com folga.

Nível de ruído

A ventoinha originalmente otimiza um compromisso entre fluxo de ar e ruído. Em perfis “balanced”, o Mirage 5 é audível, mas não intrusivo. Em alta rotação, ele fica mais presente, e aqui entra a importância de uma curva bem ajustada. Com um PWM fino na BIOS ou no software da placa-mãe, é possível manter a performance sem incômodos, principalmente em rooms com algum ruído de fundo.

Se você trabalha com áudio sensível ou prefere builds quase silenciosas, considere um ajuste de curva conservador e um gabinete com bom gerenciamento de fluxo de ar. O cooler responde bem a essas estratégias.

Montagem e manutenção

Instalação direta e sem surpresas. Os parafusos têm curso longo suficiente para diferentes espessuras de backplate e塾s de protection. O acesso aos slots de memória, na maioria dos gabinetes, segue o padrão — às vezes é preciso manejar um pouco o conjunto para encaixar módulos de altaprofile, mas nada que estrague a experiência.

Manutenção é simples: remover o painel frontal, limpiar as aletas com pincel macio e ar comprimido. A quantidade de poeira acumulada foi razoável em algumas semanas de teste — nada fora do comum para coolers de ar em ambientes urbanos.

Prós e contras

• Visual moderno e RGB integrado sem exageros; combina com vários estilos de build.
• Compatibilidade ampla com soquetes atuais e recentes.
• Instalação tranquila e manual claro.
• Desempenho sólido para processadores mainstream, com respiração previsível em cargas pesadas.
• Ruído perceptível em alta rotação, que pode ser mitigado com curvas de PWM.
• Em gabinetes compactos, pode interferir no primeiro slot de RAM em alguns cenários; vale medir a altura dos módulos.

Cenários de uso

Para quem montou um PC “midrange” com processadores como os AMD Ryzen 5/7 e Intel Core i5/i7 sem overclock agressivo, o Mirage 5 é um companion confiável. Em编辑 de vídeo leve e streaming casual, ele cumpre o papel sem dor de cabeça. Já para enthusiasts que miram recordes e OC extremo, coolers de alto desempenho podem oferecer margem extra.

Resumo: o Mirage 5 RGB preenche o espaço entre “bom e barato” e “desempenho suficiente”, com estética que agrada. É uma escolha segura para a maioria dos usuários que querem equilíbrio.

Avaliação

Avaliação geral: ★★★★☆ (4/5)

Perde meio ponto pelo ruído em altas rotações e pelo possível conflito com RAMs altas em gabinetes muito compactos. Por tudo o mais, entrega exatamente o que promete com visual bacana e instalação descomplicada.