Review: Headset Gamer Pichau Azuris Pro 7.1 (PCH-AZRP-BL01)

Resumo rápido: O Pichau Azuris Pro 7.1 entrega boa imersão para jogos competitivos, conforto para sessões longas e um conjunto de recursos que agradam tanto quem joga FPS quanto quem curte áudio mais amplo. O surround virtual funciona como esperado para posicionamento, e a construção é sólida dentro da faixa de preço. O microfone não impressiona como um boom premium, mas cumpre bem o papel em chat e calls.

Construção e design

Acabamento todo em preto com acabamento fosco na faixa da Kopfband e conchas de dimensões generosas. As conchas usam acabamento teksturizado que ajuda a reduzir micro-arranhões e deixa o visual mais “gamer” sem exageros. A estrutura é feita de plástico reforçado e metal na haste do microfone, o que contribui para resistência sem peso excessivo.

Os controles estão na concha esquerda: scroll para volume, botão de mute rápido do mic e seletor de equalização/presets. O cabo é trançado e maleável, com adaptador para PC, o que evita o “efeito mola” comum em cabos mais rígidos.

Conforto e ergonomia

As almofadas de espuma densa com camada memory foam fazem um bom isolamento passivo, sem “apertar” demais após 2–3 horas de uso. O headband distribui o peso de forma uniforme, e há регулировка extensível numerada, útil para ajustar no “ponto certo” e voltar depois.

Para quem usa óculos, o material das almofadas ajuda a reduzir pressão nas hastes. Em ambientes mais quentes, o acolchoamento esquenta um pouco, mas nada que atrapalhe sessões médias.

Microfone

Boom com flip-to-mute e espuma anti-ruído na ponta. A captação é clara para comunicação de jogos e calls, com latência baixa e sem chiados. O noise canceling suprime bem o ruído de teclas mecânicas e ventiladores, e o tom de voz fica natural, sem o “efeito metal” de muitos headsets de entrada.

Em ambientes muito barulhentos (ruído de rua, clique pesado de teclas), é recomendável ajustar o ganho no software ou aproximar um pouco mais o microfone da boca para evitar ruído residual.

Qualidade de áudio

  • Jogos competitivos (FPS): O modo “FPS” destaca passos e elementos agudos no médio-agudo, facilitando a leitura de posicionamento. O surround 7.1 virtual amplia o campo sonoro e funciona bem em jogos que se beneficiam de cues espaciais.
  • Música: O preset “Music” muda o perfil para um graves mais presentes sem estourar o médio-grave. Vozes ficam centralizadas e com boa definição; quem prefere graves mais encorpados pode dar uma aumentada no “Bass Boost”.
  • Filmes e séries: A cena sonora é ampla, e o Dolby Headphone ou surround virtual entrega bons efeitos de ambiente. Diálogos ficam claros mesmo com volume moderado.

Software e recursos

O aplicativo da Pichau traz presets simples, ajuste fino de EQ (graves, médios, agudos), bass boost, controle de surround (ligar/desligar e intensidade) e mic monitor. Para quem gosta de perfis por jogo, dá para criar duas cenas personalizadas e alternar rapidamente. O painel não é tão avançado quanto ferramentas premium, mas entrega o essencial e sem complicação.

Compatibilidade e conectividade

Conexão USB para PC e um adaptador 2×3,5 mm para Xbox, PlayStation e dispositivos móveis. No PC, o headset é reconhecido automaticamente pelo Windows, sem necessidade de drivers adicionais para uso básico. O software é exclusivo para PC; no console, você usa os presets internos do headset ou os ajustes do sistema.

Ficha técnica (resumo)

  • Drivers: 50 mm
  • Formato de som: Surround 7.1 virtual
  • Resposta de frequência (fone): 20 Hz – 20 kHz
  • Impedância: 32 Ω
  • Microfone: Boom com flip-to-mute e redução de ruído
  • Conectividade: USB (PC) e adaptador 2×3,5 mm (consoles/móvel)
  • Cabo: Trançado, com controle integrado
  • Peso: aproximadamente 300–330 g

Pontos fortes

  • Som com boa amplitude e imersão em jogos e filmes
  • Modo FPS que ajuda na leitura de passos e localização
  • Conforto acima da média para sessões prolongadas
  • Software simples e com ajustes úteis (EQ, surround, monitor)
  • Boa relação custo-benefício no ecossistema Pichau

Cuidado com

  • Surround virtual não substitui alto-falantes dedicados, mas cumpre bem o papel para jogos
  • Em ambientes quentes, o acolchoamento esquenta um pouco após horas de uso
  • Perfil “Music” pode agradar mais quem gosta de graves presentes; quem prefere flat pode ajustar o EQ

Vale a pena?

Se você quer um headset gamer com хорошая leitura espacial para FPS, conforto confiável e um conjunto de recursos práticos, o Pichau Azuris Pro 7.1 é uma escolha consistente. Não é um modelo topo de linha em separação de freqências como headsets premium com drivers maiores, mas entrega qualidade suficiente para competir e se divertir sem restrições.

Indicações: quem joga FPS e busca vantagem em posicionamento, quem gosta de filmes/séries com boa cena sonora e precisa de comunicação clara em calls. Se você prioriza microfone com captação “broadcast” ou headphones abiertos para mixing, esse não substitui esos nichos.

Verifique preço e disponibilidade na Pichau antes de comprar. Atualizações de firmware e drivers podem acontecer e trazem melhorias em estabilidade e compatibilidade.