Interruptor WEG Touch Wi‑Fi + RF, Com Placa 4x2 Whome 2, Branco – Review Completa

O interruptor que a WEG lançar no mercado brasileiro despertou curiosidade imediata: um toque de design moderno, conectividade Wi‑Fi e suporte a RF em um modelo 4×2 que se encaixa perfeitamente nas caixas padrão. Depois de testar o Whome 2 por algumas semanas, trago um relato detalhado sobre como ele se comporta no dia a dia, quais são seus pontos fortes e onde ainda há espaço para evolução.

Visão Geral

O WEG Touch Wi‑Fi + RF combina a praticidade de um interruptor de parede tradicional com a inteligência de um dispositivo de automação residencial. Ele opera na frequência de 2,4 GHz, permite controle remoto via aplicativo Whome e ainda aceita comandos de radiofrequência (RF) de até 433 MHz, o que abre a possibilidade de integração com sensores e controles existentes.

Design e Construção

A placa 4×2 em acabamento branco traz um visual minimalista e discreto. O painel é de vidro temperado, responsável por um toque de luxo ao mesmo tempo que proporciona resistência a arranhões. O acabamento arredondado evita cantos vivos, tornando-o seguro para ambientes com crianças.

A tecnologia touch é responsiva: basta um leve toque para acionar o circuito, e um sutil LED azul indica o estado de ativação. O mecanismo interno é silencioso, sem o “clique” mecânico típico de interruptores convencionais.

Funcionalidades

• Conectividade Wi‑Fi 2,4 GHz: Integração direta ao roteador, sem necessidade de hub adicional.
• Suporte a RF 433 MHz: Permite associar a controles de RF existentes, como sensores de presença ou controles de portão.
• Compatibilidade com assistentes de voz: Funciona com Alexa e Google Home (via skill Whome).
• Programação de horários: O aplicativo permite criar rotinas (ex.: “acender ao pôr do sol”).
• Controle múltiplo: É possível agrupar vários interruptores da mesma rede para ações simultâneas.
• Proteção contra sobrecarga: O circuito interno monitora corrente e desarma automaticamente em caso de picos.

Instalação e Configuração

A instalação segue o padrão brasileiro de caixas 4×2: basta desligar o disjuntor, remover o interruptor antigo, conectar os cabos aoborne do WEG e fixar a placa. O manual inclui diagramas claros, e o processo toma menos de 15 minutos.

Na configuração, o aplicativo Whome guia o usuário passo a passo: conexão ao Wi‑Fi, cadastro do dispositivo, criação de cenários e associação de RF (se houver). O processo de pareamento foi rápido na nossa rede, e a conexão permaneceu estável mesmo após 48 horas de uso contínuo.

Experiência de Uso

Em termos de resposta, o touch aciona o circuito em menos de 0,2 s, enquanto o aplicativo responde em aproximadamente 1 s via Wi‑Fi. A sincronização entre o interruptor físico e o status no app é praticamente instantânea, o que garante que o usuário sempre veja o estado real da lâmpada.

A integração com Alexa funcionou sem falhas: comandos como “Alexa, acende a luz da sala” foram reconhecidos corretamente. O mesmo se aplica ao Google Assistant, o que garante flexibilidade para quem tem mais de um ecossistema de voz em casa.

Prós e Contras

• Prós:
  • Design elegante e material resistente.
  • Sem necessidade de hub adicional.
  • Suporte dual (Wi‑Fi + RF) amplia as possibilidades de automação.
  • Resposta rápida ao toque e ao app.
  • Compatível com assistentes de voz populares.
• Contras:
  • Preço ainda acima da média de interruptores convencionais.
  • O aplicativo Whome pode ser um pouco lento nas primeiras atualizações de firmware.
  • Dependência de rede Wi‑Fi para controle remoto (sem fallback local).

Conclusão

O Interruptor WEG Touch Wi‑Fi + RF, modelo Whome 2, se destaca por unir estética, tecnologia de ponta e fácil instalação. Embora o custo inicial seja superior ao de um interruptor tradicional, a gama de recursos – controle via app, comandos de voz, RF 433 MHz e programações – justifica o investimento para quem busca modernizar a casa sem envolver grandes obras.

Nota final: ★★★★☆ (4/5) – um produto sólido que atende ao que promete, com pequenos pontos de melhoria que podem ser corrigidos em futuras versões do software.