Review: Jogo Stellar Blade (PS5)

Por um especialista em análise de produtos

Plataforma revisada: PS5
Nível de dificuldade: história (normal) em ~12–15 horas, conteúdo adicional torna a campanha extensa
Modos: 60 fps (focado em desempenho) e 30 fps “fidelidade” (focado em resolução).
Modos de apresentação: padrão, performance, eficiência

Visão geral

Stellar Blade é um souls-like modernasco, direto,veloz e visualmente marcante, feito sob medida para PlayStation 5. A combinação de combate hack and slash com peso de impacto, chefes exigentes e um estilo cyberpunk estiloso dá ao jogo uma personalidade própria — e um exigência de estudo que recompensa quem se entrega ao ritmo dele.

História e direção de arte

Você incorpora EVE, uma das “baterias” (combatentes de elite) enviadas à Terra com a missão de reconquistar o planeta dominado por seres chamados Naytiba. A narrativa é simples, mas bem costeada por uma direção de arte consistente: cores vibrantes, painéis com traços bem definidos e cidades que alternam vazios, ruínas e paisagens gigantescas com um carisma industriais-eletrônico.

A campanha se desenrola em zonas distintas e reconhecíveis, cada uma com identidade e ritmo próprios. É clássico, sim — e funciona. Oque importa é que a estética, a música e os visuais de ação conduzem a imersão, fazendo você avançar como quem corta camadas de som e luz.

Gameplay e combate

Stellar Blade prioriza dois pilares: posicionamento e leitura. Há ataque leve e pesado, esquiva, defensa com perfeita janela, contra-ataque e um variedade de recursos que acessível por “pós-combos” (executar ações rápidas ao final de golpes, como carregar, saltar ou sangrar) e “limitações” (cargas de ações poderosas que você investe e recarrega ao longo da luta).

Highlights do sistema:

  • Parry e “defesa perfeita” com tempo rigoroso, que deixa inimigos em estado de atordoamento — janela crucial para aplicar dano
  • Combo extensions e “limitações” que abrem execução de habilidades, permitindo alternar ritmo entre golpes curtos e rajadas de dano
  • Óculos deiko, itens e melhorias que ampliam tanto offense quanto defense, exigindo decisão de recursos
  • Bosses com fases, telegráficos e janelas claras — a leitura e o respeito ao “ritual” do chefe valem tanto quanto os upgrades

O resultado é um combate que aos poucos revela camadas: ao princípio parece direto, mas a margem para otimização é alta. Você aprende a alternar entre aggro e controle, a ler padrões, a gastar recursos com parcimônia e a transformar um ritmo de “bate e afasta” em umacoreografia precisa.

Do lado prático, os controles são responsivos. Você sente no DualSense o impacto dos golpes, a tração da esquiva e o clique de contra-ataques. A taxa de quadros estável em performance mode ajuda a ler janelas curtas, algo fundamental para o jogo — a impressão de “fricção justa” é, em si, uma qualidade rara em ação.

Progressão e habilidades

A matriz de upgrades te obriga a escolher entre robustez e intensidade. Há peningkatan de vida, energia, defesas e danos, além de habilidades passivas que alteram fluxo de combate. A curva é bem calibrada: você consegue dar saltos confortáveis sem trivializar chefes, e sempre há um “agora entendi” quando um ataque que te perseguia vira janela após janela.

É uma progressão de “qualidade e não só quantidade”: menos brasileiro de “subir tudo” e mais sobre “aumentar o que o seu estilo usa”. Isso sustenta o replay natural para experimentar rotas diferentes de combate.

Performance e apresentação

Visualmente, Stellar Blade é um show particular de estilo: design de níveis, parcerias, paleta e efeitos de luz entregam um clima cyberpunk consistente. A trilha sustenta a energia e never se sobrepõe ao que acontece na tela, o que é bom.

No PS5, o modo 60 fps é o “coringa” para quem quer jogar como o jogo pede: rápida leitura, precisão de janelas e resposta imediata. O modo 30 fps, por sua vez, é um “fidelidade visual” que privilegia resolução — você ganha em nitidez e menos dolência, mas perde um pouquinho da fluidez que é tão essencial para o timing em chefes. Não é uma diferença sutil; é um trade-off de identidade do jogo.

Conteúdo e duração

A campanha demora entre 12 e 15 horas, incluindo exploração leve, coleta de itens e a jornada por chefes. O jogo oferece new game plus e variabilidade de rotas de combate, o que agrega valor e incentiva o perfeccionismo — e o prazer de “como eu faria diferente desta vez?”.

Áudio e design de som

O som é “feel first”: você ouve o impacto, você lê o telegráfico pelo ruído, e oDB do DualSense injeta textura em cada decisão. É tudo bem planejado para informar o que está acontecendo e para dar aquela confiança nas janelas que salvam a vida (e o run).

Conclusão: vale a pena?

Veredicto: Recomendado — com ênfase para quem curte ação com leitura e timing. Stellar Blade é forte, honesta e ambiental. O tom do jogo é exigente, é elegante, é gráfico no sentido bom. E, por fim, é recompensador quando a prática transforma leitura em domínio.

Se o que você busca é ação que funciona como um ritual de atenção, ritmo e leitura, Stellar Blade entrega essa dança. Prepare o controle, escolha o 60 fps, e entre.

Avaliação: 4,5/5