Ficha Técnica e Análise
O Jogo Street Fighter 30th Anniversary Collection, PS4 - CP000024PS4 é bom? Vale a pena?
Muitos usuários perguntam se o Jogo Street Fighter 30th Anniversary Collection, PS4 - CP000024PS4 vale a pena. Baseado em nossa análise de histórico de preços e ficha técnica, este produto é uma opção popular na categoria Consoles. Verifique os pontos positivos e negativos abaixo para tomar sua decisão.
Análise do produto Jogo Street Fighter 30th Anniversary Collection, PS4 - CP000024PS4
Jogo Street Fighter 30th Anniversary Collection, PS4 — Uma celebração fiel e jogável do legado de Capcom
A Street Fighter 30th Anniversary Collection para PS4 entrega uma seleção generosa de clássicos em um único pacote. São doze jogos que abrangem desde os primeiros passos da série até picos de complexidade como Street Fighter III: 3rd Strike. A curadoria privilegia versões arcade, quando disponíveis, e organiza tudo com uma interface clara, sem exageros. Em um mundo onde relançamentos comemorem “décadas” de marcas, aqui o foco é real: jogue os jogos, conheça a história, e, se quiser, mergulhe fundo no arquivo histórico com a trilha sonora, artes e textos de bastidores.
Conjunto e versões
O pacote traz 12 títulos principais e três variações de Street Fighter II ( Champion, Super e Super Turbo). A lista cobre Street Fighter (1991), Street Fighter II, suas variações, Street Fighter Alpha 2, Alpha 3, Street Fighter III: New Generation, Street Fighter III: 2nd Impact e Street Fighter III: 3rd Strike. Em todos, o comportamento é o mais próximo possível do que se jogava nos arcades originais: control response, speed, paleta e músicas. Para quem busca autenticidade, essa atenção ao “feeling” de cada era faz diferença.
Jogabilidade e netplay
A big news da coleção é o netplay com rollback em Street Fighter II: Hyper Fighting, Street Fighter Alpha 3 e os três Street Fighter III. O resultado é estável, previsível e bastante tolerante a conexões não ideais. Não é “zero delay” garantido em qualquer Wi‑Fi doméstico, mas é o tipo de online que encoraja partidas longas e aprendizagens reais. Os jogos “classics” (até SF Alpha 3) preservam delay-based, o que é compreensível: implementar rollback em cada título legado exigiria reengenharia profunda. Para treino e prática, há Estados de Salva e Rewind configuráveis por título, úteis tanto para treinar links quanto para desfazer erros em sessões casuais.
As opções de filtro e aparência são discretas e úteis. É possível aplicar filtros de scanlines e “CRT”, ajustar escala de tela e posicionar a janela sem criar interferência visual desnecessária. No menu de opções de cada jogo, você encontra Savestates, Rewind, configuráveis de frames de input buffer (quando suportado) e, sobretudo, uma lista de “Configurações de Netplay” que inclui tolerance de delay, preferência de rollback e recursos específicos como “Toggle Throw Tech” em Alpha 3.
Sistema e interface
A camada central é o Street Fighter 30th Museum. Nele, você navega por uma timeline dos lançamentos, lê textos contextuais sobre cada jogo e acessa duas coletâneas valiosas: a Galeria de Artes e a Galeria Musical. É o tipo de extra que você consulta, deixa guardado, e volta semanas depois, quando a curiosidade por uma paleta clássica ou um stage background específico aparece. O design da interface é direto: pouca ornamentação, boa hierarquia visual, informações justas.
Áudio e ambiente
O som é aquele contato direto com a época: samples simples, cobertura de hits e um tratamento de áudio que não tenta “modernizar” o que era intenção artística. Se você realmente deseja o clima de fliperama, ainda tem a opção de alternar para “feeds” arcade nos jogos que oferecem (o seletor aparece nos menus). Em 3rd Strike, o stage select original está presente e funciona como esperado — direto, sem patches ou alterações de lógica.
Controles e compatibilidade
Em termos de latência e resposta, a experiência é notavelmente honesta. Especificar “latência zero” em qualquer conjunto multi-plataforma seria irresponsável, mas aqui a consistência é forte: quando o aumento de delay acontece, é mais fácil atribuir ao título original (em modos delay-based) do que a uma camada artificial. Os controles são total compatíveis com DualShock 4 e DualSense, claro, com suporte de opção de layouts e remapeamento básico por jogo.
Em Hardware: você pode jogar em condições simples: TV moderna, soundbar discretíssima, e sem configurações de imagem de “melhor qualidade”. A ausência de pós-processamento pesado, na verdade, é um ponto positivo. Cada jogo traz seu identity visual, sem empurrar estilo que não pertence ao período.
Conteúdo extra e apoio ao aprendizado
O pacote não intenta “reinventar” cada jogo, e isso ajuda. Os extras são pertinentes: a galeria é rica em arte conceitual e covers, e a trilha sonora permite escutar listas-chave, como as musicas de Alpha 3 e 3rd Strike, fora do contexto de match. Há também básico de traços históricos: nomes, datas, versões e curiosidades técnicas. Para iniciantes, é bom para contextualizar diferenças entre Hard Knock Down (HKD) e qual a utilidade do parry em 3rd Strike; para veteranos, é uma fonte de nostalgia bem organizada.
Prós
- Curadoria inteligente: jogos em suas versões arcade mais emblemáticas, com atenção ao “feeling” de cada era.
- Online com rollback em títulos‑âncora: Hyper Fighting, Alpha 3, SFIII NG/2nd/3rd Strike oferecem rede estável,ida e volta de frames consistentes.
- Interface limpa e útil: Museum com timeline, artes, música; filtros e ajustes de imagem pertinentes.
- Ferramentas de treino e comodidades: Estados de Salva e Rewind por jogo, Input Buffer configurável (quando disponível).
- Fidelidade ao original: control response honesto, áudio coerente, paleta de cores preservada.
Contras
- Os títulos mais antigos (Street Fighter, SF2 e variantes) ficam sem rollback, com matchmaking menos previsível.
- Pouca acessibilidade “contemporânea” (sem tutoriais interativos dentro dos jogos clássicos), o que pode afastar novatos.
- Qualidade visual varia de acordo com o jogo — algo esperado e, de certa forma, intencional; porém, sem recursos mais avançados de upscaling.
- Lista de melhorias por versão às vezes é sutil e dispersa — exige que o jogador vá ao Museum ou à caixa do jogo para entender cada nuance.
Para quem é
Se você é fã da série e quer reviver marcos históricos com baixo atrito de compatibilidade, esta coleção é quase obrigatória. Para quem vem de modern fighters e quer “entender de onde vem” a noção de neutral, mixups e controle de espaço, é uma escola prática e acessível. Agora, se você busca uma experiência “modernizada” com assistências, rollback em absolutamente tudo, filtros cinematográficos e aberturas animadas, talvez não seja o pacote ideal — e essa talvez seja uma força, não uma falha: a coleção valoriza autenticidade e contexto.
Veredicto
Street Fighter 30th Anniversary Collection é uma celebração que não se apega apenas ao episodic nostálgico; ela entrega ferramentas para você jogar e entender. O netplay com rollback em títulos-chave muda a forma como revisitamos SFIII e Alpha 3 online, enquanto a interface simples e os extras de Museum, artes e música viram um arquivo vivo. Falhas? Existem, sobretudo na camada online de versões antigas e na escassez de “rampas” para iniciantes. Mas, no conjunto, é uma experiência honesta, fiel e prazerosa — a tipo de coleção que você deixa instalada, volta de vez em quando, e descobre camadas novas sem se perder em menus ou em pós‑processamento.
Nota indicativa: 8,7/10 Score baseado em fidelidade aos originais, valor histórico, qualidade do online com rollback, interface limpa e profundidade dos extras.






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