Review: Kit Upgrade Intel Core i5 – Placa Mãe H61 + Memória RAM 16GB DDR3

Um upgrade que faz sentido quando você precisa dar uma segunda vida a computadores mais antigos, sem quebrar o banco. O kit vem preparado para quem já tem gabinete, fonte e armazenamento e quer trocar um Core i3 (ou um Core 2) por um Core i5 de socket LGA 1155, melhorar a memória para 16GB DDR3 e colocar uma placa‑mãe baseada no chipset H61 para ficar tudo funcionando junto.

Com esse conjunto, você ganha mais fluidez para multitarefa, navegação com diversas abas abertas e programas mais exigentes que ainda funcionam bem em uma plataforma de 32nm. Claro que não é um kit para workloads de 2025, mas cumpre o papel quando orçamento e compatibilidade são a prioridade.

O que acompanha o kit

  • Processador Intel Core i5 (LGA 1155) — placa eficiente para o dia a dia.
  • Placa‑mãe H61 (LGA 1155) — 2 DIMMs DDR3, slots de expansão básicos, conectores SATA 3Gb/s, HDMI/VGA/DVI (dependendo do modelo).
  • Memória 16GB DDR3 — geralmente em dois módulos de 8GB, configurados em dual‑channel.
  • Acessórios básicos — I/O painel traseiro e documentação. Cooler do CPU não incluso na maioria dos kits.

Performance e por que ela é boa o suficiente

Com o Core i5 e 16GB DDR3, você vai notar uma melhora imediata em multitarefa. A abertura de programas fica mais rápida, alternar entre tarefas é menos rústico e o navegador, com várias abas, não “trava” o PC como acontecia com menos memória. Esse kit é excelente para:

  • Ensino e estudo (navegador, PDF, editor de texto, planilhas).
  • Assistir vídeos em 1080p sem engasgos.
  • Games casuais e alguns títulos mais antigos, com ajustes de qualidade.
  • Trabalho leve com imagem e som (editar música básica, pequenas montagens).

Dependendo do modelo de i5 incluído, ele trabalhar com 4 núcleos/4 threads. O ganho em relação a um Core i3 de 2ª geração é nítido, sobretudo em workloads que escalam melhor com mais núcleos.

Sobre a placa‑mãe H61

A plataforma H61 entrega o essencial: porta rápida para CPU, slots de memória DDR3 (duas vias) e conectores SATA para HDs e SSDs. O resfriamento é simples, e a maioria dos modelos oferece HDMI ou DVI (e até VGA) para conectar monitores, TVs e projetores. Sem frescura, mas funciona bem quando o foco é confiabilidade e custo.

Memória: 16GB DDR3

Ter 16GB de DDR3 é um divisor de águas. Se antes você sofria com desktop cheio de abas e programas leves, agora isso deixa de ser um problema. A maioria dos kits vem com dois módulos de 8GB, e isso é bom — ativa o dual‑channel, melhora a largura de banda e evita gargalos em tarefas que “comem” RAM.

Compatibilidade importante

A placa usa o socket LGA 1155 e funciona tanto com processadores Sandy Bridge quanto, em alguns modelos, Ivy Bridge. O suporte a Ivy Bridge varia por fabricante e revisão da BIOS, então:

  • Se a sua placa for de geração mais nova, provavelmente já vem com BIOS atualizada.
  • Se você trocar a placa e o kit vier com um Ivy Bridge (ex.: i5‑3xxx), é bom pedir a confirmação de que o modelo específico é suportado ou atualizar a BIOS antes de montar.
  • Use DDR3 de baixa tensão (1,35V) quando possível. Se os módulos forem 1,5V, tudo bem também, só mantenha a tensão dentro do especificado na placa.

Experiência prática

O processo de montagem é direto. Instale a CPU no soquete com cuidado, coloque o cooler, fixe a placa no gabinete, insira os pentes de RAM nos slots corretos (geralmente 2 e 4 para ativar dual‑channel), conecte a fonte, unidade de armazenamento e frontal do gabinete. Ligue o monitor na saída de vídeo da placa‑mãe e, se tudo der certo, o sistema sobe sem drama.

Para usar com SSD, procure uma placa‑mãe que tenha AHCI habilitado na BIOS; isso ajuda o SSD a entregar a performance que você espera. Se a máquina original estava em IDE, mude para AHCI antes de instalar o sistema ou reconfigure a instalação para o novo modo.

O que dá para melhorar depois

  • SSD — o ganho de fluidez é imediato ao trocar o HD.
  • Fonte — se a sua atual for muito genérica ou fraca, troque por uma de boa procedência. 450–550W costuma dar folga para um Setup como esse.
  • Upgrade do cooler — um cooler de entrada após o CPU ajuda a manter temperaturas mais baixas e o ruído sob controle.
  • Placa de vídeo dedicada — para games mais atuais ou aceleração de tarefas (ou para libertar o vídeo integrado, que é simples).

Limitações que você precisa saber

  • PCIe 2.0 — mais lento que PCIe 3.0/4.0, mas suficiente para GPUs modestas e.o dia a dia.
  • SATA 3Gb/s — performance de HDs e alguns SSDs SATA fica limitada ao padrão da época.
  • Sem Wi‑Fi onboard — большин kits não trazem módulo de rede sem fio. Se precisar, compre um adaptador USB.
  • Portas USB 2.0/3.0 — número e padrão variam por modelo. Se você tem muitos periféricos, escolha uma placa com mais portas e ao menos algumas 3.0.

Vale a pena?

Se você tem um PC antigo que parou de “aguentar” o dia a dia, e quer melhorar a experiência sem investir em uma plataforma mais nova, esse kit entrega uma razão clara para ficar. O Core i5 de LGA 1155 com 16GB de DDR3 equilibra preço e desempenho para uso real — navegação, trabalho leve e entretenimento. E o melhor: é compatível, o assemblage é tranquilo e você sente o ganho na prática.

Pontos a observar

  • Confirme o modelo exato do i5 que acompanha o kit e se a placa suporta Ivy Bridge sem necessidade de BIOS prévia.
  • Prefira dois módulos de 8GB para ativar dual‑channel e use os slots corretos da placa.
  • Se for colocar SSD, confirme o modo AHCI na BIOS.
  • Escolha uma fonte confiável — essa plataforma pede energia estável e nãoia desenfreada.

Conclusão: é um kit com foco, que resolve o problema de quem precisa de mais respiro no uso comum. Não é uma máquina topo de linha, mas faz tudo que deveria fazer e, com um SSD e uma fonte decente, se torna uma base sólida para anos a mais de serviço.