Ficha Técnica e Análise
O Microfone Sennheiser E945 Dinâmico Supercardióide - Primeira linha é bom? Vale a pena?
Muitos usuários perguntam se o Microfone Sennheiser E945 Dinâmico Supercardióide - Primeira linha vale a pena. Baseado em nossa análise de histórico de preços e ficha técnica, este produto é uma opção popular na categoria Microfone. Verifique os pontos positivos e negativos abaixo para tomar sua decisão.
Análise do produto Microfone Sennheiser E945 Dinâmico Supercardióide - Primeira linha
Review: Microfone Sennheiser E945 Dinâmico Supercardióide - Primeira linha
O Sennheiser E945 é um microfone dinâmico de mão pensadão para quem trabaja com palco e quer tradução fiel sem “maquiagem” demais. Pertencente à linha “Primeira linha” da Sennheiser, ele se posiciona como uma escolha consistente para vocais ao vivo, com um pouco mais de brilho e bite do que os modelos mais “quentes” da família — e isso faz toda a diferença quando o barulho do salão compete com o cantor.
Em termos práticos, o E945 é o tipo de microfone que você encaixa na mão e não hesita: construção robusta, resposta com foco no detalhe e um padrão supercardióide que rejeita o que não interessa. Não é o microfone mais “audiófilo” do mundo — e não precisa ser. Ele foi feito para soar bem num PA real, com gerenciamento de feedback e presença em mix, mesmo quando o ambiente não é perfeito.
Construção e design
- Corpo sólido: plástico de alta resistência com anel de proteção de borracha que ajuda nas quedas do dia a dia.
- Grampo integrado: giro suave, travamento firme, sem ruídos de manuseio quando você muda de posição.
- Grade: malha reforçada porosa o suficiente para deixar a voz respirar, mas resistente a “batidas” acidentais.
- Padrão supercardióide: foco à frente e rejeição lateral/traseira; excelente para palcos apertados e monitoração.
Som na prática
O E945 apresenta uma curva equilibrada com leve ênfase nas médias-agudas que dá presença sem ser estridente. Ele “corta” mix sem precisar de ajuste drástico de EQ, o que é um alívio quando o tempo é curto e o técnico tem outros canais para cuidar.
Nos médios, o corpo da voz fica natural; nos agudos, um brilho controlado evita sibilância sem apagar os detalhes de consoantes. O graves são contidos, sem “boom” desnecessário — ideal para vozes de médio/médio-agudo. Em captar instrumentos, ele se comporta muito bem em: caixa, pratos de perto, e amplificadores de guitarra em volumes moderados, gracias à sua capacidade de lidar com altos níveis de pressão sonora (SPL).
Quando o E945 brilha
- Vocais ao vivo: tradução clara, presença estável e boa rejeição de ruído de palco.
- Captação de caixa: corpo consistente e transiente definido, sem sobrar graves bagunçados.
- Guitarra: frente do cone em volume médio; se o amp for muito alto, convém manter distância para não saturar em excesso.
- Ambientes difíceis: o padrão supercardióide ajuda a manter o feedback sob controle.
Cenários em que vale pensar em algo diferente
- Vozes muito graves: pode faltar um pouco de “peso” se você busca roundness natural. Teste e/ou considere um compressor leve em PA.
- Captação à distância: por ser dinâmico e direto, não é a escolha ideal para vozes suaves em ambiente silencioso onde um condensador pequeno entregaria mais delicadeza.
- Usos em estúdio “limpo”: em salas tratadas, pode soar menos “arejado” que um condensador; funciona, mas não é o foco do produto.
Conectividade e compatibilidade
Ele usa conexão XLR e é compatível com qualquer mesa de mix com entrada de microfone dinâmica. Funciona bem tanto direto no canal quanto com um pré bom — a diferença aparece na margem de sinal e na limpeza do headroom. Como é dinâmico, raramente precisa de phantom power.
Dicas rápidas para tirar o melhor do E945
- Teste a distância de boca: entre 5 e 10 cm é o sweet spot para evitar “pops” e manter corpo.
- Monitore o posicionamento lateral/traseiro para maximizar a rejeição do padrão supercardióide.
- Se a sala for “morta”, reduza a distância e ajuste um leve brilho no EQ; se for reverberante, aproxime mais e use monitores estrategicamente.
- Em captação de caixa, experimente por cima (para brilliance) e por baixo (para corpo), trocando conforme a música pede.
Comparações rápidas
E945 vs E935: o E935 tende a ser mais “quente” e macio, com foco em médios; o E945 traz mais presença e bite, ótimo para quem canta sobre instrumentos mais altos.
E945 vs E965 (condensador): o E965 entrega mais delicadeza e alcance nos agudos, mas pedem cuidado com ruído e feedback. Em palco barulhento, o E945 dá mais segurança operacional.
E945 vs 945 outro品牌的: o E945 tem o “DNA” Sennheiser de robustez e uma voz “de palco” que prioriza tradução em mix real. Se você quer suavidade extra, uma opção dinâmica mais dark pode ser; se quer foco, o E945 cumpre.
Prós e contras
Prós
- Tradução clara com presença, sem hype exagerado.
- Padrão supercardióide eficiente em ambientes difíceis.
- Resistente e confortável de segurar, sem ruídos de manuseio.
- Ótimo custo-benefício dentro da linha “Primeira linha”.
Contras
- Pode soar direto demais para quem busca “maciez” de estúdio em voz.
- Legado dinâmico: depende de um bom pré/canal para revelar o melhor headroom.
- Não é o microfone mais leve da categoria; sessões longas pedem apoio ou pausas.
Veredicto
O Sennheiser E945 é um microfone de trabalho. Ele não promete a redondeza de um condensador de estúdio, nem a suavidade de modelos mais “escuros”. O que ele entrega é previsibilidade no palco: som com foco, presença e rejeição suficiente para que a voz se imponha no mix sem brigar com o restante do set. Para cantores e técnicos que lidam com palcos pequenos e médios, salas desafiadoras e repertórios variados, o E945 é uma escolha segura, robusta e coerente com o que a “Primeira linha” da Sennheiser propõe.
Se você prioriza voz de frente, pouquíssimo compromete com feedback e quer um microfone que “soa” mesmo quando o ambiente não ajuda, o E945 tende a ser uma ótima aposta.






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