Mouse Gamer ATTACK SHARK X11 Sem Fio Tri‑Mode (2.4G/Bluetooth/USB) Com Base RGB – Ergonômico, Alta Precisão (Preto)

O ATTACK SHARK X11 chega ao mercado brasileiro prometendo unir tecnologia de ponta, design ergonômico e customização visual em um único periférico. Em minhas semanas de uso intenso — desde sessões maratônicas de FPS até trabalhos de design gráfico — o modelo tentou se provar como a “cereja do bolo” dos mouses gamers sem fio. Abaixo, vou detalhar como ele se saiu em cada aspecto importante e dar o meu veredito final.

Principais Características

• Conectividade Tri‑Mode: 2,4 GHz de baixa latência, Bluetooth 5.1 e conexão USB‑C com receptor acoplado.
• Sensor de alta precisão: até 16 000 DPI, taxa de 1000 Hz e tecnologia de rastreamento óptico.
• Design ergonômico: corpo asymétrico, acabamento anti‑derrapante e peso equilibrado (cerca de 85 g).
• Base RGB com 13 efeitos: iluminação discreta que se adapta ao ambiente sem interferir na jogabilidade.
• Programação de botões: 7 botões personalizáveis, perfil onboard e memória interna.

Ergonomia e Acabamento

Desde o primeiro contato o X11 se revela confortável. O contorno se adapta bem à mão direita, oferecendo apoio tanto para quem utiliza garra quanto para quem prefere o “palm grip”. O material usado nas laterais tem textura micro‑texturizada, o que aumenta a aderência sem gerar desconforto mesmo após horas de uso. O peso de 85 g é considerado “na medida” — pesado o suficiente para dar estabilidade, mas leve o suficiente para movimentos rápidos de mira.

Conectividade Tri‑Mode

A principal vantagem do X11 é a liberdade de escolha entre três formas de conexão. O modo 2,4 GHz, habilitado via Dongle USB, entrega latência de cerca de 1 ms, ideal para jogos competitivos. Já o Bluetooth 5.1 permite usar o mouse com notebooks e tablets sem ocupar entradas USB, muito útil em setups portáteis. Por fim, o modo USB‑C供电 (cabo) garante que o mouse continue funcionando mesmo com a bateria esgotada, além de ser útil para recarregar a bateria interna (1700 mAh) em aproximadamente 90 minutos. A troca entre os modos é feita por um botão discreto na base, sem necessidade de software.

Sensor e Precisão

O sensor óptico PixArt PAW3395, com resolução ajustável até 16 000 DPI, mostrou desempenho consistente em superfícies diversas — desde mousepads cloth até mesas de vidro. A taxa de amostragem de 1000 Hz pode ser alterada no software, e a estabilidade do cursor permanece mesmo em movimentos rápidos. Outro ponto que chama a atenção é a função “Lift‑Off Distance” (LOD) ajustável, que impede que o cursor “sopre” ao levantar o mouse. Em jogos de estratégia em tempo real, a precisão de micro‑movimentos foi fundamental para ganhar vantagens em situações de “hot‑key”.

Base RGB e Personalização

A base que sustenta o mouse é, na verdade, um pequeno carregador sem fio que também abriga a iluminação RGB. O LED pode ser configurado para até 13 efeitos — de respiração suave a “ ondas ” que reagem ao ritmo da música. A intensidade pode ser ajustada em quatro níveis, o que permite manter a iluminação discreta em ambientes pouco iluminados. O software proprietario da ATTACK SHARK (disponível para Windows e macOS) oferece ajustes completos de DPI, macros e efeitos de luz, além de permitir que os perfis sejam salvos diretamente no mouse.

Pontos Fortes e Limitações

Prós

• Versatilidade total de conexão (2,4 GHz, Bluetooth, USB‑C).
• Ergonomia exemplar, adequada a diferentes estilos de agarre.
• Sensor de alta performance com ajuste fino de DPI e LOD.
• Base RGB com carregamento sem fio e efeitos personalizáveis.
• Bateria de longa duração (cerca de 70 h em modo 2,4 GHz) e recarga rápida.

Contras

• O software proprietario, embora completo, pode parecer complexo para quem busca apenas ajustes básicos.
• O mouse não possui certificação IPX, o que pode limitar o uso em ambientes com poeira excessiva.
• A base RGB, ao carregar o dispositivo, aquecer levemente; isso pode ser notado durante sessões prolongadas de carregamento.

Veredicto Final

O ATTACK SHARK X11 se destaca como um produto que entrega o que promete: um mouse gamer sem fio com três opções de conexão, alta precisão, ergonomia agradável e um toque visual que agrada sem ser excessivo. Embora o software possa exigir uma curva de aprendizado, a possibilidade de salvar perfis diretamente no mouse minimiza esse ponto negativo. No que diz respeito à performance, o X11 suporta qualquer estilo de jogo — de FPS a RTS — sem oferecer deslizes ou perda de sinal.

Para quem busca um periférico versátil, que funcione tanto no desktop quanto em ambientes móveis, e que ainda agregue uma base de carregamento com RGB, o X11 é uma escolha muito sólida. Minha recomendação final é “Compensa para quem valoriza liberdade de movimento, precisão e personalização, sem abrir mão de um custo‑benefício razoável.”