Review: Mouse Gamer Redragon Griffin, RGB, 8000 DPI, 7 Botões, Wireless, Preto (M602-KS-V2)

O Redragon Griffin M602-KS-V2 é um mouse gamer que busca equilibrar versatilidade, desempenho e conveniência sem fio, com sensor de 8000 DPI, iluminação RGB e 7 botões programáveis. A proposta é tentadora para quem quer um produto completo para trabalho e games casuais. Mas como será na prática? Vamos decantar cada detalhe.

Construção e ergonomia

O design é marcante, com acabamento em preto e um visual que transmite robustez. A pegada é ambidestra, o que favorece quem alterna entre right/left ou usa o mouse com a mão não dominante, sem pressionar botões extras. A carcaça segue linhas mais técnicas, com contornos suaves que invito a explorar com a mão antes de evaluar desempenho.

Em termos de materiais, o Griffin evita asperezas. A cobertura superior tem textura que ajuda na aderência sem ser pegajosa. Os botões principais têm pré-curso curto e clique seco, o que favorece cliques rápidos em jogos e cliques múltiplos no dia a dia. A roda de rolagem tem etapas perceptíveis e compõe bem o conjunto sem rangeres incômodos durante o uso intenso.

O peso é um ponto de atenção. Mesmo com bateria, o conjunto não é ultraleve, mas ainda assim se mantém equilibrado, sem tendência para “pesar” de um lado. A base em Teflon é generosa e favorece deslizamento fluido, útil tanto para movimentos amplos quanto ajustes finos — especialmente em mousepads cloth, onde o atrito controlado é valorizado.

Vale notar o encaixe do receptor na parte de baixo: um detalhe prático para transporte e que evita dolares perdidos quando você move o setup. No geral, o ergonômico cumpre o básico e é confiável para sessões de algumas horas sem fadiga indesejada.

Sensor e desempenho (DPI e precisão)

O sensor óptico de até 8000 DPI entrega sensibilidade que atende tanto a quem prefere baixa sensibilidade para controle fino quanto a quem busca respostas mais agressivas em jogos que pedem snapshots de mira. O ajuste de DPI é ágil e direto pelo software, o que facilita criar perfis por jogo ou tarefa.

Na prática, a precisão é estável. Atrelado ao polling de 1000 Hz, o pointer mantém consistência em desktop e em partidas casuais, sem saltos ou stuttering. Em configurações de DPI intermedirárias, a suavidade é suficiente para desenho e trabalho com imagens, o que aumenta a amplitude de uso do Griffin para além do gaming.

Em pergerakan dinâmicos, o sensor capta o movimento com previsibilidade. O lift-off distance não é excessivo, o que ajuda em mousepads com trama mais alta, evitando “pulos” por desvio de sensor na hora de reposicionar a mira.

Conectividade, latência e energia

Como wireless, a conveniência é clara: sem fios para gerenciar e liberdade para organizar o setup. A latência é perceptível e suficiente para uso geral, com respostas que não comprometem a maioria dos games casuais. A conexão é estável, sem quedas, o que demonstra consistência na radiofreência.

A autonomia é o capítulo crítico. Com o RGB ligado, o consumo sobe, e a bateria drena mais rápido em sessões prolongadas. A boa notícia é que a troca de bateria é simples, e a luz de status avisa quando a energia está baixa, evitando “pane” no meio de uma partida. Para uso diário misto, recomendo desligar o RGB quando não for essencial — a economia é notável.

Se você pretende usar o mouse também em produtividade, o modo sem fio com polling consistente é adequado para navegação, edição de texto e planilhas. Em games mais competitivos, uma conexão por cabo (quando disponível) pode ser preferível, mas para o grueso dos usuários, o wireless cumpre seu papel.

Botões e software (customização)

São 7 botões programáveis, incluindo laterais e o clássico botão de DPI. Os laterais têm posição natural e não arrastam o dedão. A resposta é firme, sem falsos cliques, e o descanso do polegar ajuda a manter postura sem tensionar a mão.

O software do Redragon é objetivo: ele permite criar perfis, mapear macros simples e ajustar curvas de aceleração, o que é útil para macros de produtividade e algumas funções em jogo. A curva de aprendizado é baixa, e a interface não exige que você se torne um power user para tirar proveito.

Em termos de hábito, eu recomendo usar perfis por aplicação — um para office, outro para games, e um terceiro para design. Isso evita retrabalho e mantém a customização pronta conforme sua rotina.

Iluminação RGB e estética

O RGB agrega presença ao setup. A distribuição da luz é homogênea nos contornos e na roda, sem “bleeding” em excesso. Você pode ajustar efeitos e intensidade, o que ajuda a combinar com o restante do seu hardware. Em ambientes de trabalho mais sóbrios, vale reduzir a intensidade ou desligar para economizar bateria e manter o foco.

Pontos fortes e limitações

  • Versatilidade: tanto para games casuais quanto produtividade.
  • Sensor preciso com até 8000 DPI e polling de 1000 Hz.
  • Design ambidestro e botões bem posicionados, com 7 opções programáveis.
  • Sem fio conveniente e receptor bem guardado na base.

No lado das limitações, destacam-se:

  • Autonomia pode ser curta com RGB ligado em sessões longas.
  • Peso acima de modelos ultraleves, o que pode não agradar quem busca máxima leveza.
  • Software simples e funcional, mas com menos opções avançadas que concorrentes premium.

Quem deve comprar

Se você quer um mouse gamer sem fio que não exija microritual para funcionar, com bom DPI, botões suficientes e estética que combine com a maioria dos setups, o Griffin M602-KS-V2 é uma escolha sensata. Ele brilha quando usado em blocos mistos: trabalho e partidas casuais no mesmo dia, com a liberdade do wireless sendo a cereja do bolo.

Para quem é competitivo de coração, talvez prefira um modelo com cabo e latência ainda menor, e para quem curte ultraleves, existe um outro espectro de ratos. Mas para o grosso do público, este Redragon entrega o essencial com qualidade e sem burocracias.

Conclusão

O Griffin M602-KS-V2 é um camaleão: cumpre bem suas funções em games casuais,办公 office, e até atividades criativas leves. A ergonomia é sólida, o sensor faz sua parte sem drama, e o software é direto no ponto. As ressalvas são conhecidas e administráveis: autonomia com RGB ligado e o peso, que, embora equilibrado, não compete com os ultraleves.

No fim, o que se leva é um mouse confiável, bonito e prático — exatamente o que muita gente busca sem ter de entrar em guerras técnicas desnecessárias.