Review: PC Gamer Pichau Éter V

Ficha técnica resumida: Intel Core i5-13400F, GeForce RTX 5050 8GB, 16GB DDR4, SSD M.2 1TB


Visão geral e posicionamento

O PC Gamer Pichau Éter V é um gabinete pronto para jogos em 1080p e pronto para evoluir em 1440p leve. A combinação entre um processador de 10 núcleos (6 P-cores + 4 E-cores) e uma placa de vídeo de 8GB de VRAM entrega estabilidade em títulos atuais e respiração para tarefas multimídia, streaming leve e criação de conteúdo casual.

Para quem busca um sistema equilibrado, com bom custo-benefício e upgrade simples ao longo do tempo, o Éter V se posiciona como uma opção bem calibrada para o gamer iniciante a intermediário.


Desempenho em jogos

  • 1080p: sessão fluida nos principais games atuais, com configurações médias/altas e efeitos de iluminação modernos ativados.
  • Ray Tracing leve: placas RTX de 50-series costumam suportar DLSS 3 e ray tracing com impacto moderado; em 1080p, é possível ativar RT em nível baixo e ainda manter boa jogabilidade.
  • DLSS/FSR/XeSS: caso disponível no título, o upscale aumenta o quadro e estabiliza picos, útil principalmente em 1440p.
  • VRAM de 8GB: suficiente para texturas altas em 1080p e cenários moderados; em 1440p pode ser sensato equilibrar textura e resolução para manter a memória sob controle.

Exemplo orientativo (varia por modelo exato de GPU): em jogos competitivos (CS2, Valorant, Fortnite) você deve atingir hundreds de FPS com configurações otimizadas; em títulos AAA com gráficos exigentes, a expectativa é quadro estável na casa de 60–100 FPS em 1080p com qualidade média/alta, dependendo do jogo e dos ajustes.


Processamento e multitarefa

O Intel Core i5-13400F entrega desempenho sólido para games, edición básica de vídeo e multitarefa. Com arquitetura híbrida, o sistema prioriza threads de jogo nos Performance-cores enquanto os Efficient-cores cuidam de tarefas de fundo, reduzindo stutter e quedas de quadros.

As tarefas a seguir rodam com folga:

  • Jogos em janela + navegador com diversas abas
  • Transmissão ao vivo com encoder NVENC (quando disponível)
  • Edição leve em Photoshop/Premiere (proxy/ corte simples)

Armazenamento e memória

O SSD M.2 de 1TB oferece espaço amplo para o sistema, jogos e mídias. Os ganhos em tempo de boot, carregamento de levels e cópia de arquivos são nítidos em comparação a HDs tradicionais.

Os 16GB de DDR4 são suficientes para a maioria dos jogos atuais; quem editar vídeo 4K ou manter muitos processos em paralelo pode sentir benefício ao subir para 32GB no futuro.


Construção, ruído e temperaturas

O gabinete equilibra fluxo de ar e silêncio de forma competente. Com ventoinhas frontais e uma extractora trasera, o ar quente sai com eficiência, mantendo a GPU e o CPU em faixas seguras durante sessões prolongadas.

Em uso cotidiano, o ruído tende a ser discreto; só em cargas pesadas é que os coolers respondem com RPM maior. Se você prefere uma assinatura sonora ainda mais baixa, vale considerar trocas futuras de ventoinhas por modelos mais silenciosos.


Conectividade e portas

  • USB: portas frontais e traseiras em bom número, úteis para headset, mouse, teclado e acessórios.
  • Rede: ethernet padrão, ideal para baixa latência em partidas competitivas; opções Wi‑Fi variam por modelo e podem ser adicionadas via cartão M.2/PCIe se necessário.
  • Vídeo: saídas como HDMI e DisplayPort para monitores variados (144 Hz em 1080p, 60–120 Hz em 1440p, conforme especificação do modelo).

Preço e custo-benefício

Com um conjunto equilibrado, o Éter V tende a oferecer bom custo-benefício para o gamer que quer jogar bem hoje e aumentar o fôlego amanhã. O principal atrativo é a combinação CPU/GPU que não “pinga” na maioria dos jogos, além de um armazenamento de 1TB que adia por bastante tempo a necessidade de upgrades.


Prós e contras

Prós

  • Desempenho sólido em 1080p com folga para 1440p leve
  • RTX 8GB de VRAM favorece texturas altas e upscaling
  • CPU moderno com boa multitarefa
  • SSD 1TB: velocidade e espaço confortáveis
  • Upgrade simples (memória, GPU, armazenamento)

Contras

  • Ray tracing pesado ainda exige ajustes cuidadosos em alguns títulos
  • Wi‑Fi pode não vir embarcado em todas as configurações
  • 16GB de RAM pode ficar apertado em cenários de criação mais intensos

Cenários de uso

  • Jogos 1080p: sessão fluida e longa com qualidade alta em boa parte do portfólio.
  • Competitivos online: taxa de quadros alta e latência estável quando o restante da rede acompanha.
  • Streaming: Encode de hardware minimiza impacto sobre o FPS, com qualidade adequada para Twitch/YouTube.
  • Conteúdo leve: edição, thumbnails e exportação simples em 1080p/4K moderado.

Para quem é

Para quem quer entrar no PC Gamer com um setup consistente e sem surpresas negativas, o Pichau Éter V é uma escolha de baixo atrito. Ele cobre jogos atuais com folga, mantém silêncio e temperatura sob controle e ainda abre espaço para ajustes futuros conforme suas demandas crescem.


Próximos passos

Se quiser dar um passo além:

  • Memória: subir para 32GB melhora margem em multitracks e Zion Creator.
  • GPU: trocar por um modelo superior permite subir para 1440p com qualidade máxima e ray tracing mais confortável.
  • Armazenamento: adicionar outro SSD M.2 para библиотека de jogos e projetos pesados.
  • Ventoinhas: modelos silenciosos reduzem ruído em cargas prolongadas.

Conclusão

O PC Gamer Pichau Éter V entrega uma experiência previsível e agradável. É um PC que não exige constantly “tunar” para render bem, e que responde quando você decide elevar o padrão. Se você busca equilíbrio, silêncio e espaço para crescer, esta máquina atende — com aaliás, com folga.