Review: Placa de Vídeo Palit GeForce RTX 5060 8GB OC — 128-bit GDDR7

Visão geral

A Palit GeForce RTX 5060 8GB OC se posiciona como uma placa de entrada para quem busca jogar em 1080p com altas taxas de quadros, com respiro para alguns cenários em 1440p quando combinado a recursos como DLSS. O modelo repete a receita eficiente das RTX 50: arquitetura Blackwell, melhorias em Ray Tracing e um foco maior em eficiência energética, tudo com a tecnologia GDDR7 em um barramento de 128 bits.

O 8 GB de VRAM é suficiente para a maioria dos jogos AAA atuais em 1080p, mas impõe limites em 1440p com texturas pesadas eRay Tracing, especialmente a longo prazo. Ainda assim, o stack de recursos da geração — DLSS 4, Frame Generation, AV1 com encode AV1 — faz com que o desempenho percebido se mantenha competitivo em titles recentes.

Arquitetura e especificações-chave

A linha RTX 50 traz ganhos de eficiência e throughput em relação à geração anterior, com melhorias em caching, rasterização e os “RT Cores” de terceira geração, além de “Tensor Cores” otimizados para DLSS 4 e codificação AV1. No caso da RTX 5060:

• Memória: 8 GB GDDR7, 128-bit — banda elevada para 1080p, suficiente para 1440p em perfis otimizados.
• Refrigeração Palit Infinity 3: design com 3风扇 e heat pipes otimizados, com foco em ruído controlado e temperaturas estáveis.
• Overclock de fábrica: o modelo OC tende a operar com clocks superiores aos de referência, entregando margem de performance sem exigir ajustes do usuário.
• Conectores de vídeo: DisplayPort 2.1a e HDMI 2.1, cobrindo monitores de alta taxa de atualização e resoluções 4K sem compromisso.
• Consumo e conectores: consumo típico na casa dos 150–170 W com conector de energia de 8 pinos, recomendando fonte mínima de 500 W de boa qualidade.

Design e construção

A Palit traz uma carenagem moderna com fluxo de ar otimizado. A Infinity 3 privilegia três ventoinhas em linha e o desenho de placas de circuito curto (PCB) para facilitar a circulação de ar. O modelo OC mantém o tamanho compacto, mas oferece um “suspiro” térmico maior que placas com coolers mais simples. Em termos de ruído, a Palit costuma calibrar o perfil para manter acústica tolerável — menos agressivo que 2.5k rpm, mais eficiente que zero. O backplate adiciona robustez e evita flexão da placa.

Desempenho em jogos

A RTX 5060 brilha em 1080p com taxas acima de 60 FPS em praticamente todos os títulos modernos quando usadas configurações altas. A GDDR7 ajuda nas transições e em momentos de pressão na VRAM. Em 1440p, o desempenho cai para a faixa de 45–60 FPS com ajustes equilibrados, e o uso de DLSS 4 + Frame Generation eleva a fluidez a um patamar de 90–120 FPS em monitores compatíveis.

Com Ray Tracing, a perda de performance é natural, e a VRAM de 8 GB em 128-bit limita a ampliação de texturas em 1440p. Ainda assim, com DLSS “Qualidade/Balanço” e RT moderado, a experiência permanece prazerosa em títulos como Alan Wake 2, Cyberpunk 2077 e Marvel’s Spider-Man 2.

DLSS 4 e recursos de nova geração

O suporte a DLSS 4 e Frame Generation é um grande trunfo. Em jogos compatíveis, a tecnologia aumenta a taxa de quadros de forma significativa, mantando a latência sob controle com gerenciadores de renderização modernos. O encoder AV1 melhora a qualidade de streaming e gravações com bitrate otimizado, útil para criadores de conteúdo e streamers em plataformas como YouTube e Twitch.

Conectividade e compatibilidade

Com DisplayPort 2.1a e HDMI 2.1, a placa acompanha a próxima onda de monitores. Isso significa suporte a 4K em 120–144 Hz, HDR e VRR, entregando uma experiência fluida com latência baixa. Para quem juega em 1080p com 165–240 Hz, a RTX 5060 fica bem servida, evitando gargalos típicos de placas de entrada.

Software e ecosystem

O stack da NVIDIA segue maduro. O painel de controle e o GeForce Experience ajudam com drivers, otimizações e gravação integrada. A Palit oferece utilitários leves para monitoramento, e, com ferramentas de mercado, o usuário tem controle sobre o perfil de ventilação e clock. Em termos de compatibilidade, DirectX 12 Ultimate, Vulkan e OpenGL funcionam sem percalços, com drivers estáveis.

Para quem a RTX 5060 8GB OC é indicada

Esta placa é ideal para:

• Quem joga principalmente em 1080p e quer taxas de quadros altas com gráficos modernos.
• Usuários que buscam uma experiência em 1440p com DLSS 4 e ajustes equilibrados.
• Streamers e criadores de conteúdo que se beneficiam do encoder AV1 e do ecosistema NVIDIA.
• Quem prioriza eficiência energética e níveis de ruído controlados.

Não é a melhor escolha para 4K puro ou para quem pretende rodar títulos com Ray Tracing muito agressivo em 1440p, devido ao barramento de 128-bit e aos 8 GB de VRAM.

Resumo de prós e contras

Prós:

• Performance sólida em 1080p, com margem para 1440p bem configurado.
• Suporte a DLSS 4 e Frame Generation em jogos compatíveis.
• Conectividade moderna (DP 2.1a + HDMI 2.1) e 4K a altas taxas de atualização.
• Refrigeração eficiente e ruído equilibrado no modelo Infinity 3.
• Boa eficiência energética para um produto dessa categoria.

Contras:

• 8 GB de VRAM em 128-bit limita potencial em 1440p com texturas pesadas e RT.
• Sobrepreço típico de “lançamento” pode atrasar o custo-benefício para quem não precisa dos recursos mais recentes.

Considerações finais

A Palit GeForce RTX 5060 8GB OC entrega exatamente o que promete: jogabilidade fluida em 1080p e um salto competitivo em 1440p quando combinada a DLSS 4. O 8 GB de GDDR7 em 128-bit é o ponto de atenção — suficiente para o agora, mas que pode determinar limites em 2–3 anos com texturas e RT mais exigentes. Para quem quer um setup moderno, silencioso e eficiente, com conectividade preparada para o futuro, este modelo é uma compra sólida e alinhada às tendências atuais.