Review: Placa de Vídeo PCyes Radeon R5 230, 2GB, DDR3, Projeto Edge, Low Profile

Se você busca uma solução de vídeo silenciosa, simples e muito acessível para usos básicos — navegação com aceleração de página, reprodução de mídia, suporte a múltiplos monitores ou dar aquela vida a jogos antigos — a PCyes Radeon R5 230 (2GB DDR3, Low Profile, Projeto Edge) merece sua atenção. Abaixo, um olhar completo sobre o que ela entrega, para quem é indicada e onde seus limites aparecem.

Primeiro contato e construção

A R5 230 chega em um pacote compacto, com perfil baixo (Low Profile), ideal para gabinetes pequenos ou setups sem espaço para placas “full height”. O projeto Edge da PCyes utiliza um disipador passivo — ou seja, zero ruído — um diferencial excelente para quem trabaja com áudio ou quer um PC silencioso.

Em conectividade, você encontra as entradas mais úteis do dia a dia: HDMI, DVI-D e VGA. Isso permite ligar monitores de diversas gerações sem precisar de adaptadores extras. Ah, e sim, é possível usar mais de um monitor ao mesmo tempo (em Windows; no Linux depende do driver e do entorno gráfico).

Desempenho: onde ela brilha e onde limita

Estamos falando de uma placa de entrada, baseada na arquitetura TeraScale 2, com 2GB de DDR3 e barramento de 64 bits. O foco aqui é competência em tarefas cotidianas, aceleração de vídeo e antigos games. Em títulos leves ou antiguos — pense em League of Legends (configurações básicas), Dota 2 (low), Counter-Strike: Source, Minecraft com shader leve ou até alguns jogos de 2010–2013 — a R5 200 vai bem.

Para jogos modernos e mais pesados, o cenário muda. Em 1080p, a R5 230 costuma operar no limite — o ganho sobre gráficos integrados antigos existe, mas não é suiciente para manter taxas de quadros confortáveis com texturas altas. Resumindo: ela é perfeita para rotinas de trabalho e entretenimento leve; exigente em jogos atuais não é a sua proposta.

Multimídia e aceleração de vídeo

Aqui a R5 230 agrega valor prático. Com aceleração por hardware (UVD) para formatos comuns, a reprodução de vídeo em 1080p flui de forma suave, liberando o processador para outras tarefas. Isso se traduz em silêncio geral do sistema e responsividade em navegação e aplicativos.

Instalação e compatibilidade

  • Slot PCI Express 2.0 x16; installment padrão “plug and play”
  • Low Profile: vem com bracket baixo e, em alguns kits, inclui o bracket padrão para gabinetes full height
  • TDP baixo (em torno de 15–20 W); alimentação via slot; fonte de 250–300 W costuma ser suficiente
  • Saídas: 1× HDMI, 1× DVI-D, 1× VGA
  • Drivers: no Windows, use drivers AMD mais recentes compatíveis; no Linux, funciona com drivers open-source radeon/amdgpu (desempenho depende do entorno)

Prós e contras

  • Prós:
    • Silêncio total (cooler passivo)
    • Baixo consumo e sem exigências extras de energia
    • Conectividade completa (HDMI/DVI/VGA)
    • Preço acessível e disponibilidade
    • Ótima para PCs de escritório e multimídia
  • Contras:
    • Desempenho limitado para jogos modernos
    • Memória DDR3 de 64 bits restringe tarefas mais pesadas
    • Aceleração em Linux pode variar conforme ambiente e driver

Para quem é

A PCyes Radeon R5 230 é ideal para quem precisa de tranquilidade e compatibilidade em rotinas diárias: navegação fluida, streaming em 1080p, uso de múltiplos monitores, Office, edição leve de imagens/vídeo e antigos games. É também uma boa solução para atualizar PCs antigos sem mexer em fonte ou gabinete — especialmente quando o silêncio pesa na decisão.

Conclusão

Não se engane: a R5 230 não é feita para rodar títulos atuais em alta qualidade. Ela cumpre com competência o papel de placa de entrada — silenciosa, econômica e versátil. Se seu uso é produtividade, multimídia, múltiplas telas e jogos antigos, vai entregar exatamente o que promete. Agora, se games AAA modernos são prioridade, invista em uma placa mais robusta.

Em resumo: uma escolha sólida, prática e silenciosa para PCs simples, com preço justo e resultados previsíveis.