Review: Projetor Portátil YG 300 LED HD Mini 1080p

À primeira vista, o YG 300 é desses gadgets que prometem transformar qualquer parede em cinema. Pequeno, leve e com a proposta de ser “mini”, ele se apresenta como uma solução prática para quem precisa de mobilidade sem abrir mão de uma tela grande.

Afinal, será que ele cumpre a promessa de entregar uma boa experiência com um equipamento tão compacto? A resposta curta: sim, mas com a devida dose de realismo sobre expectativas. Continue lendo para entender onde ele brilha, onde limita e para quem vale a pena.

Primeiras impressões e construção

O design é simples e funcional: corpo em plástico, acabamento que não impressiona, porém transmite robustez básica para o dia a dia. Os botões de controle na parte superior facilitam operações rápidas quando o controle remoto não está à mão.

A ventilação é frontal e, durante o uso, há um ruído perceptível do cooler — dentro do esperado para projectors nessa categoria. O ideal é manter uma distância de 1–3 metros da tela para equilibrar brilho, nitidez e ruído.

Imagem: brilho, nitidez e resolução

O YG 300 utiliza LED como fonte de luz e aceita sinais até 1080p (ideal para fontes Full HD). No entanto, sua resolução nativa gira em torno de 320×240 pixels, o que significa que a apresentação de conteúdo é feita por upscale. Em textos pequenos e interfaces, a perda de nitidez fica mais evidente, especialmente em distâncias maiores.

Para看电影 e séries, o ganho de tamanho compensa parte da granulação, desde que a sala fique bem escura. Em ambientes com alguma luz ambiente, a visibilidade diminui — como em praticamente todos os mini projetores de entrada.

Som e conectividade

O alto-falante interno tem volume suficiente para salas pequenas, mas tende a falhar em graves e clareza. Se você curte uma experiência mais cinematográfica, vale a pena conectar uma caixa de som Bluetooth ou um pequeno amplificador.

Nas conexões, o modelo oferece as opções mais comuns em projetos portáteis: porta HDMI para notebooks e centrais, AV (P2) para fontes mais antigas, USB para pen drives e slot para cartão microSD. A troca de fonte é tranquila, e ele reconhece vários formatos de vídeo diretamente do USB.

  • Conectividade: HDMI, AV (P2), USB, microSD, 3,5 mm (áudio)
  • Idiomas do menu: inclui suporte ao português
  • Leitura de mídia: aceita arquivos comuns de vídeo, música e imagens diretamente de dispositivos USB e cartões

Configuração e ergonomia

Configurer é direto: conecte a fonte, acenda, selecione a entrada e foque a imagem usando a roda de foco na lente. A correção trapezoidal é manual, o que pede um alinhamento cuidadoso. A base permite inclinações leves; para setups mais precisos, um tripé padrão resolve rapidamente.

Quanto ao consumo, o projetor opera em regime compacto e se mantém morno após longos períodos. A recomendação é deixar o cooler trabalhar livremente e evitar bloquear as aberturas.

Para quem é indicado

O YG 300 brilha em três cenários principais:

  • Kids rooms e quartos pequenos, onde o ganho de tamanho pesa mais do que a granulação
  • Reuniões casuais e apresentações com notebook, em ambientes controlados de luz
  • Uso externo discreto, em filmes no quintal ou viagens, com foco na portabilidade

Já para aplicações exigentes — apresentações corporativas com texto pequeno, produção de conteúdo, games competitivos — a resolução nativa e o brilho limitados tendem a frustrar.

Prós

  • Compacto e fácil de transportar
  • Ótima relação custo-benefício para entretenimento leve
  • Conectividade suficiente para fontes populares
  • Setup rápido com foco simples

Contras

  • Resolução nativa baixa (exige gestão de expectativas)
  • Brilho modesto em ambientes iluminados
  • Som básico, idealmente complementado com caixa externa
  • Cooler audível em silêncio

Conclusão

O YG 300 não é um substituto para um projetor “de verdade”, mas cumpre com competência seu papel de ferramenta divertida e prática. Ele entrega o essencial: uma tela grande, instalação simples e portabilidade.

Se você busca mobilidade, não se importa com ajustes finos e aceita sacrificar brilho e resolução em troca de simplicidade, ele vai atender muito bem. Caso seu uso exija nitidez e robustez sonora superiores, considere investir em modelos com resolução nativa maior e melhor fluxo luminoso.

Veredito: uma boa porta de entrada para o mundo dos mini projetores — simples, barato e suficiente para quem prioriza diversão e praticidade.