RG CubeXX Retro Handheld Game Console — Review Completo


O RG CubeXX é um handheld retrô que combina tela IPS de 3,95 polegadas, iluminação RGB, conectividade 5G Wi‑Fi e Bluetooth 4.2, 64 GB de TF incluídos e um sistema Linux otimizado para emulação. Com bateria de 3.800 mAh e design em preto, ele chega pronto para rodar clássicos com boa fluidez e armazenamento suficiente para montar sua biblioteca sem depender logo do cartão.

Na prática, o objetivo é simples e direto: ter os games favoritos na palma da mão, com uma experiência visual agradável e controles confortáveis, sem complicações técnicas. É nessa promessa que o CubeXX se sustenta — e, na maioria dos cenários, cumpre.

Unboxing e primeiros passos


  • Conteúdo: console, cartão TF de 64 GB (já com biblioteca base), cabo USB‑C e manual rápido.
  • Sistema: Linux empilhado sobre RetroArch e front‑end próprio. A inicialização é direta e permite escolher consoles, categorias ou carreiras.
  • Atualizações: use Wi‑Fi para baixar cores do sistema, themes e atualizações pelo próprio menu; nada complicado.

Design, ergonomia e qualidade de construção


O visual é limpo e sóbrio, em preto, com um toque de personalidade na iluminação RGB do contorno — útil para identificar rapidamente o console na mesa e, de quebra, criar um clima quando joga no escuro. O corpo é compacto e balanced, sem ficar pesado depois de sessões mais longas.

Os gatilhos analógicos têm um curso decente e não clack excessivo; os botões de face, cruz e ombros seguem o padrão 8BitDo/ Miyoo que muitos já conhecem. O D‑pad é firme, com comando limpo em jogos de luta e plataformas, enquanto os analógicos entregam precisão suficiente para navios/aviões em shooters mais old school.

Conclusão aqui: ergonomia adequada, construção sólida e LEDs que podem ser configurados ou desligados a seu gosto.

Tela e experiência visual


A tela IPS de 3,95" é o diferencial principal. O painel tem cores equilibradas e bom contraste; não é “lavado” e também não exagerado. Os ângulos de visão ajudam quando você apoia o console para jogar com outra pessoa, e o brilho é suficiente para ambientes internos, inclusive com alguma luz de fundo.

A configuração de scanlines e filtros está presente no RetroArch: além do efeito CRT clássico, há opções como sharp, smooth e blargg, que permitem adaptar o visual ao estilo de cada geração de consoles. Em handhelds, o integer scaling evita bordas feias em sprites retangulares, e o CubeXX suporta isso sem drama.

Ponto alto: a experiência nos 8/16 bits é particularmente agradável — pixels nítidos, sem judder perceptível.

Desempenho, emuladores e compatibilidade


Com o Linux otimizado e o RetroArch como motor, o CubeXX apresenta boa performance para um portátil desta categoria. A seguir, um panorama geral por geração:

Consoles e arcades

  • NES, SNES, Mega Drive/Genesis, PC Engine: full speed com filtros e shaders ativos; ouperfeito para plataformas e RPGs.
  • PlayStation 1: sem quedas perceptíveis; bons resultados com títulos 2D e 3D leves.
  • Nintendo 64: muito utilizável; alguns jogos pedem ajustes de plugins, mas a experiência continua estável.
  • Dreamcast: limitado e com variações por título; legal para experimentar, não para “platinum” em tudo.
  • PSP: 運行顺畅 para muitos títulos; há variação por jogo, e a tela IPS ajuda na leitura de textos e HUDs.
  • Arcade (Neo Geo, CPS1/2/3): performance sólida com core do FinalBurn; 保存 de saves e states funciona sem conflito.

Bateria e autonomia

  • Capacidade: 3.800 mAh;
  • Autonomia típica: 6 a 8 horas para 8/16 bits, 4 a 6 horas para PS1/PSP, 3 a 5 horas para N64/arcades com shaders ativos;
  • Dicas: reduzir brilho e desligar LEDs quando não precisar ajuda a ganhar minutos preciosos.

Conectividade e recursos extras


  • Wi‑Fi 5G: downloads de temas e cores, além de atualizações do sistema;
  • Bluetooth 4.2: pareamento com fones, teclado ou controle externo quando quiser variar a jogatina;
  • Armazenamento: cartão TF de 64 GB já incluso, com espaço para várias coleções; há slot para expansão se quiser mais;
  • Áudio: headphone estéreo claro e com volume suficiente; falante integrado ok para ambientes silenciosos.

Software e experiência diária


O front‑end do Linux facilita navegar por categorias, favoritar títulos e organizar sua library. A integração com o RetroArch traz a possibilidade de salvar saves e states, além de atalhos rápidos (hotkeys). Para quem tem uma pasta de ROMs pronta, copiar via TF e atualizar listas é simples — e o CubeXX escaneia sem enrolação.

Alguns apps extras, como players de mídia ou navegador, podem ser instalados via repositórios do sistema, mas o foco segue em emulação e games.

Prós e contras


  • Prós:
    • Tela IPS nítida com bons ângulos e brilho;
    • Iluminação RGB que agrega no visual e identificação;
    • Conectividade completa (Wi‑Fi 5G e Bluetooth 4.2);
    • Bateria robusta para sessões cotidianas;
    • 64 GB TF incluso com base de jogos;
    • Linux estável com RetroArch otimizado.
  • Contras:
    • Dreamcast limitado em diversos títulos;
    • N64 com performance dependente de ajustes;
    • Controles físicos bons, mas não premium em feeling final;
    • Auto‑scan de listas pode confundi‑lo se você tem estruturas de pastas muito específicas.

Para quem é o RG CubeXX?


É uma escolha muito interessante para quem quer handheld principal ou secondary, com foco em 8/16 bits, PS1 e arcade — e que também curta pendurar um PSP ou N64 aqui e ali. Se você prioriza tela IPS de qualidade, iluminação RGB e conectividade moderna, o CubeXX acerta no conjunto.

Agora, se a sua filosofia é “Dreamcast em todo lugar” ou “N64 sem ajustes”, o quadro muda um pouco: o CubeXX é capaz, mas não traz a mesma previsibilidade que um handheld mais potente entrega nesses nichos. Para a maioria dos usuários, porém, a relação custo‑benefício é sólida e o pacote é completo.

Veredicto


O RG CubeXX entrega o essencial com boa execution: tela IPS de 3,95" que dá vida aos pixels, sistema Linux estável com RetroArch afinado, conectividade up‑to‑date e bateria que não vai te deixar na mão nas viagens. Com 64 GB TF, você começa jogando quase imediato e, se quiser expandir, o caminho é curto.

Recomendação: sim — especialmente para quem curte portáteis retrô confiáveis, com visual limpo e sem firula. Um investimento que vale a pena para colecionadores e jogadores do cotidiano.