Review: Tablet Xiaomi Redmi Pad SE — Tela 11", 128 GB e 4 GB RAM (Cinza Grafite)

Se você procura um tablet de entrada/médio com tela grande, bateria generosa e preço justo, a Xiaomi Redmi Pad SE merece sua atenção. Com 11 polegadas, 128 GB de armazenamento e 4 GB de RAM, este modelo entrega uma experiência moderna para estudos, streaming e produtividade leve, sem pesar no bolso.

Design e construção — practicality primeiro

O acabamento em cinza grafite é sóbrio e menos “pegajoso” que opções mais claras. A estrutura segue o padrão da linha Redmi: chassis em metal fosco com bordas suavizadas. O peso fica acceptable para sessões mais longas e o corpo, embora não seja ultrabook fino, é equilibrado e sem rangidos perceptíveis. Na lateral, há quatro saídas de som (som estéreo real) e, para quemcurte fio, o P2 3,5 mm sigue presente — algo cada vez mais raro e muito bem-vindo.

Tela — grande, fluida e com细节 interessantes

O painel LCD de 11" em resolução Full HD+ entrega nitidez adequada para leitura, anotações e vídeos. O salto de valor está na taxa de atualização de até 90 Hz: rotação de telas e navegação ficam mais suaves, especialmente ao alternar entre apps e feeds. O brilho fica na casa dos 400 nits — okay para uso interno; sob sol direto, não é o melhor do segmento, mas cumpre o básico. Em preto, o LCD não rivaliza com OLED, porém o custo-benefício justifica a escolha.

Áudio — volume alto, sonora equilibrada

Com quatro alto-falantes e Dolby Atmos, o som é surprise pleasant: Voices em podcasts e filmes ficam claros, os médios não sumem e o volume máximo é bastante utilizável. Há camada de graves moderada, suficiente para uma experiência imersiva sem depender de speakerbox externo. Para longas sessões, o P2 evita drain de bateria do Bluetooth.

Desempenho — o “do dia a dia” com folga

Equipado com o Snapdragon 680 e 4 GB de RAM, o tablet navega tranquilo entre apps, redes sociais, leitura e streaming. Em multitarefa moderada, não esquenta e mantém resposta boa. Jogos leves a médios rodam bem; títulos mais pesados pedem reduzir gráficos. A memória eMMC não é tão rápida quanto UFS, mas para uso típico não se nota engasgos — apenas evite reabrir muitas abas pesadas simultaneamente.

Bateria e carregamento — o grande diferencial

Os 8.000 mAh dão uma autonomia generosa. Em uso misto (vídeo, leitura, navegação), é comum fechar o dia com folga; para consumo puro de vídeo, a duração empurra facilmente o relógio para próximo de 10–12 horas. O carregamento suporta até 22,5 W, mas a velocidade final depende do carregador incluso (confira a caixa). Em uso noturno, o carregamento 0→100 costuma levar bem mais de duas horas — uma “troca” comum em tablets da categoria em favor da longevidade.

Câmeras — para videochamadas, não para arte

A câmera frontal de 5 MP cumpre bem a função em chamadas e aulas online — macro detalhes não são o foco. A traseira de 8 MP é suficiente para capturas rápidas de documentos e registro de apontamentos, mas ruído aumenta em ambientes escuros. Na prática, os sensores atendem ao propósito “de apoio” típico de tablets.

Software — MIUI 14 sobre Android 13, com WhatsApp e apps x86

rodando MIUI 14 sobre Android 13, você encontra recursos como janelas flutuantes e divisão de tela, ótimos para estudos e trabalho leve. Gmail, Drive, Word, PowerPoint, OneNote funcionam sem drama. A Play Store garante milhares de apps. Para quem precisa de apps mobile e aplicações desktop leves, a Play Store também serve apps x86/ARM64 (ex.: LibreOffice, Zoom, Slack, Trello), mantendo tudo numa tela só. O nível Widevine L3 limita streaming a SD em alguns serviços — um ponto de atenção para quem busca máxima qualidade de vídeo.

Conectividade e portas — o essencial, bem resuelto

  • Wi‑Fi 5 (ac) — estável e rápido em redes domésticas
  • Bluetooth 5.0 — bom alcance para fones e acessórios
  • USB‑C — carregamento e dados
  • P2 3,5 mm — para fones com fio
  • MicroSD — expansão de armazenamento até 1 TB

Não há GPS dedicado (comum em tablets sem celular), e o modelo analisado é Wi‑Fi only.

Para quem é — e para quem não é

Este tablet se destaca como solução para estudantes, profissionais em mobilidade e famílias que buscam um “centro de mídia” acessível. É ideal se você quer:

  • Leitura e estudos com tela ampla e zoom confortável
  • Produtividade leve: e‑mails, documentos, anotações
  • Streaming cotidiano e jogos casuais
Evite se você precisa de:
  • Fotografia avançada (o foco aqui é videochamada, não câmera principal)
  • Gaming pesado e gráfico “ultra” constante
  • Streaming premium em Full HD em todos os serviços (pela limitação Widevine L3)

Prós e contras em resumo

Prós

  • Tela grande 11" FHD+ com até 90 Hz
  • Autonomia generosa (8.000 mAh) para uso misto
  • Quatro alto‑falantes com Dolby Atmos e P2 3,5 mm
  • 128 GB de armazenamento e expansão via MicroSD
  • MIUI 14 com multitarefa: janelas flutuantes e divisão de tela
  • Ótimo custo‑benefício

Contras

  • Brilho moderado sob luz direta
  • Câmeras modestas (front 5 MP, rear 8 MP)
  • Widevine L3 limita streaming a SD em algumas plataformas
  • Memória eMMC, não UFS; ideal evitar multitasking extrema

Veredicto — “Vale a pena?”

Se o seu prioridade é uma tela grande, experiência fluida no dia a dia e bateria que segura firme, o Redmi Pad SE é um acerto. O modelo equilibra bem o essencial — tela, som, autonomia e software útil — com um preço que tende a agradar quem não quer investir em premium. Para trabalho leve, estudos e entretenimento, é um “sim” com convicção; se você busca fotografia ou performance topo de linha em games, existem opções mais caras que atendem melhor esse nicho específico.

Em suma, a Redmi Pad SE entrega exatamente o que promete: tecnologia moderna e acessível para o uso real de quem estuda, trabalha e se diverte no tablet — sem exageros, mas com bastante competência.