Review: Teclado Mecânico Epomaker RT100 (ARGB, Switch Flamingo, Deep Grey)

Modelo: RT100-DPGY-FLG • Layout: ABNT2 • Conexão: USB-C, 2,4 GHz e Bluetooth • Switch: Epomaker Flamingo (tátil leve, 45 gf, 2,0 mm de atuação)

O Epomaker RT100 é um teclado mecânico que equilibrou, de forma muito convincente, três coisas que usually não andam juntas: estética premium, desempenho consistente e preço justo. Na versão que testei — Deep Grey com ARGB, switches Flamingo e layout ABNT2 — ele chegou pronto para o dia a dia, sem firulas, e foi exatamente isso que mais me agradou.

Design e construção

O RT100 usa um chassi em plástico de boa espessura, com painel superior que transmite rigidez sem peso excessivo. O acabamento Deep Grey foge do preto很简单 e cria um contraste ótimo com o ARGB sem parecer “invasivo” em ambientes de trabalho. As keycaps em PBT dual-shot são texturizadas na medida,县政府想一想不起毛 e o perfil Cherry garante conforto em sessões longas. O cabo é USB‑C destacável — um detalhe pequeno, mas que faz diferença na hora de organizar a mesa.

A construção é sólida: sem chiados perceptíveis e com uma base que absorve vibração de maneira convincente. As três opções de pé ajustáveis permitem encontrar um ângulo confortável com facilidade. A distribuição das teclas, no layout ABNT2, veio com o cedilha no lugar esperado e a tecla “/`~” bem posicionada. Nada de surpresas, e isso aqui é elogio.

Switches e experiência de digitação

O switch Epomaker Flamingo é um tátil leve com atuando em 2,0 mm e força de 45 gf. Na prática, ele entrega feedback tátil discreto, sem aquele “clique barulhento” que cansa. O retorno é limpo, estável e com uma maciez que favorece escrita rápida e/programação. O som interno é assente — nem abafado demais nem metálico.

Vale destacar que o RT100 é hotswap (3/5 pinos), o que facilita trocar os switches sem solda. Não é um teclado para “modders pesados”, mas dá margem para customizações básicas sem drama.

Iluminação, software e conectividade

O ARGB é vivido e, ao mesmo tempo, disciplinado. Com o software da Epomaker (ou via atalhos no próprio teclado) é possível ajustar brilho, efeitos, velocidade e direção. Nada de “arco‑íris gritando”; a iluminação fica presente sem competir com a tela.

No/software, tudo roda em Windows, macOS e Linux. A emparelhamento por Bluetooth é simples e estável, e o modo 2,4 GHz (com dongle) oferece latência baixa para quem quer jogatina ou produtividade sem fio. A bateria de 3750 mAh surpreende: em uso misto, com iluminação moderada, a autonomia beira 7 a 10 dias — depende, claro, da intensidade do ARGB e do uso de perfis sem fio.

Funcionalidades e diferenciais

  • Conectividade tripla: USB‑C com fio, 2,4 GHz e Bluetooth 5.0
  • Hotswap 3/5 pinos e switches pré‑lubados para atrito menor
  • PBT double‑shot e layout ABNT2 com conjunto completo
  • ARGB com controle via software ou atalhos no teclado
  • Polling: 1000 Hz (USB/2,4 GHz) e 125 Hz (Bluetooth)
  • Bateria 3750 mAh para uso sem fio prolongado

Pontos fortes e limitações

Prós

  • Digitação macia e estável com o Flamingo
  • Design sóbrio e bem executado
  • Tripla conectividade estável
  • Hotswap para começar a customizar sem solda
  • Boa autonomia para uso sem fio

Contras

  • O som interno é “envelope” — quem gosta de “clique” audível pode sentir falta
  • Em modo Bluetooth o polling é 125 Hz — suficiente para办公, mas não para competitivo
  • Sem espuma densa de fábrica — o RTC é bom, mas há margem para mod “light”

Conclusão

O Epomaker RT100 (RT100‑DPGY‑FLG) é um “daily driver” que se destaca por equilíbrio. Ele une a experiencia fluida de um teclado de trabalho — keys, software simples, conectividade flexível — com um toque de personalidade pelo ARGB, sem exageros. Para quem quer um kit completo, que funcione no trabalho e no lazer, o RT100 é uma escolha certeira e acima de tudo, agradável de usar todos os dias.

Indicado para: writers, devas, híbrido home‑office e quem quer teclado bonito, estável e customizável sem complicações.