Review do Teclado Mecânico Epomaker Shadow X (ARGB, Switch Wisteria, White Purple, SHADOWX-WP-WS)

O Epomaker Shadow X chega com uma proposta clara: bateria confiável, conectividade moderna, switches lineares macios e um visual sóbrio em branco com detalhes roxos. A versão com switch Wisteria e a estética “White Purple” amplifica a sensação de que, aqui, o foco é trabalho por excelência, com momentos de jogo como um bônus bem-vindo. Vamos ver como ele se comporta no dia a dia.

Construção e visual: sobriedade com muitoRGB

À primeira vista, o Shadow X mostra uma construção rígida e sem arrogância. O chassi em plástico fosco não tenta enganar ninguém e sustenta o conjunto com bastante confiança. Aobakeycaps em PBT doubleshot com perfil Cherry mantêm textura agradavelmente texturizada sem escorregar na hora dos textos longos ou dos cliques rápidos. As bordas arredondadas e o design clean do “White Purple” dão um tom profissional — perfeito para quem quer um setup que funciona no home office e se veste bem no escritório.

O ARGB existe, sim, e é bem-vindo. São 19 efeitos que variam de respiração suave a ondas coloridas. Nada exagerado: se você quiser usar só uma cor estática, a_controla; se quiser uma festa, ela também entrega. A distribuição de luz é homogênea sob as keycaps e não distrai, com brilho suficiente parause em ambientes de meia-luz e sem "halo" nas letras mais abertas.

Switches e sensação: Wisteria faz jus ao nome?

O switch Wisteria é linear e que tem aquele toque mais “macio” sem perder o controle. A força de atuação parece ser mais leve que os 45g padrão, o que ajuda bastante em digitação contínua. O curso é estável, sem creaks perceptíveis no uso normal, e a precisão é boa para gamers que curtem raids frenéticos e writers que passam horas redactando. A experiência é, de fato, gostosa — o “wisteria” no nome não é só figurinha de catálogo, é sensação.

Uma notícia que agrada: hotswap 3/5-pin. Trocar os switches sem solda abre um leque enorme de personalização, e o slot aceita os modelos mais comuns. O procedimento é simples e a retenção parece firme — ideal para quem curte experimentar sem medo.

Layout, ergonomia e o som das teclas

Com layout 75% (87 teclas), o Shadow X faz uma negociação justa entre compacto e praticidade. O designer preserva setas dedicadas e um cluster de funções essenciais, o que evita combinações de layers desnecessárias no trabalho. O estabilizador nas teclas longas (Space, Enter, Shift) está calibrado — não há chocalhos em condições normais e a ação linear se mantém sem solavancos.

Sobre o “thock”: ele existe, sim, mas de forma contida. A estrutura interna com camada de foam reduz vibrações e tende a um som mais “ seco e limpo”, sem estalos ou ressonâncias chatas. Nada deемическометral ocidental altivo; é um encerramento de digitação que se ouve de forma presente, sem incomodar quem está ao lado.

Conectividade e autonomia: triplo e sem drama

O Shadow X oferece Bluetooth 5.1, 2.4G sem fio e USB-C com fio. Trocar de fonte é rápido, o que é ótimo para notebooks, desktops e até tablets. Em modo 2.4G, a resposta é firme — nada de "ghosting" ou queda perceptível durante uma sessão de jogo casual. Em Bluetooth, a latência é boa, e a estabilidade é suficiente para digitação diária.

Sobre a bateria, fabricante fala em 4000mAh. Em uso real, com ARGB moderado, você deve navegar com folga entre uma semana e duas, dependendo de horas de uso. Ativando efeitos mais intensos ou mantendo luz o tempo todo, o consumo sobe — mas isso é comportamento esperado. A recarga é por USB-C e não exige drama de configurações: pluga, recarrega e volta.

Software e macetes de uso

O Epomaker tem software dedicado para ajustes finos: perfis, layers, macros e as luzes. Se você é do time que curte organizar tudo, vai encontrar as ferramentas necessárias. A curva de aprendizado é razoável, e a parte de iluminação é intuitiva.

Na prática, um detalhe que ajuda: Anti-Ghosting com N-Key Rollover. Isso significa que várias teclas pressionadas ao mesmo tempo são registradas sem falhas, coisa que importa tanto em documentos com formatação complexa quanto em momentos de jogo com combos.

Por que alguém escolheria o Shadow X?

  • Conectividade completa (BT 5.1 + 2.4G + USB-C), sem enrolação.
  • Switch Wisteria linear e macio, ótimo para quem digita muito e não quer cansar a mão.
  • Layout 75% que equilibra mobilidade e funcionalidade com setas e cluster essencial.
  • Hotswap (3/5-pin) para personalização rápida e sem solda.
  • ARGB com efeitos bem equilibrados, sem excesso; luz estática é uma opção válida.
  • Construction sólida e comfortable para uso diário, com som controlado.

Para quem NÃO é

  • Se você quer um “thock” alto e focado em som, precisa testar foam e keycaps mais grossas antes; o som aqui é contido.
  • Se o foco é competitividade pura, há modelos com latência ainda menor, mas para uso misto e cotidiano ele se sai muito bem.
  • Se você odeia RGB por princípio, pode desligar a luz — mas vai perder um pouco da personalidade do produto.

Conclusão

O Epomaker Shadow X é um teclado que entende o dia a dia. Ele combina switches lineares agradáveis, conectividade moderna e um visual que não briga com nenhum setup. A construção é séria, a iluminação é útil e o layout 75% evita desencontros entre produtividade e portability. Se você quer um “companheiro” para trabalho, estudos e momentos de descontração, e não tem a intenção de mergulhar em tunings complexos, ele entrega uma experiência sólida, sem frescura e sem fim de promessas que não se sustentam. Vale, e por um bom motivo.