Logitech G413: um mecânico competente, prático e com ótimo custo‑benefício

Se você busca um teclado mecânico gamer que une construção sólida, digitação agradável e um preço justo, o Logitech G413 merece sua atenção. Ele é a “ponte” ideal entre o básico e o avançado: chegou com a proposta de trazer switches mecânicos de qualidade para o mainstream, sem exageros visuais e sem perder a robustez que esperamos de um Logitech G.

Construção e visual: simples, resistente e discreto

O G413 chega com chassi em alumínio escovado, o que confere peso e percepção de qualidade. O acabamento preto fosco evita marcas de dedos e mantém o visual clean, ideal para quem não quer um “carro alegórico” na mesa.

  • Layout completo com ABNT2 e teclado numérico; perfeito para trabalho e jogos.
  • Backlight branco simples e homogêneo: sem RGB, sem firulas, mas legível e elegante.
  • Perfil baixo, ângulo comfortable e cabo trançado com USB 2.0 pass‑through para Mouse/Headset.

Essa pegada “competente sem exageros” faz do G413 uma escolha segura para quem quer consistência no dia a dia, sem distrações.

Switches e digitação: Romer‑G T, o toque Logitech

A versão que testei traz o Logitech Romer‑G T — switch com 1,5 mm de atuação e click audível. O feedback é nítido e previsível, bom tanto para quem quer responder rápido em jogos quanto para quem digita muito.

  • Atuação rápida e retorno firme, sem “moleza”.
  • Som de clique claro, mas controlado; distribui bem o “clack” sem ser estridente.
  • Compatível com o ecossistema Logitech G HUB para iluminação e perfis.

Em jogos, o Romer‑G T favorece uma resposta curta e confirmativa — você sente que a tecla agiu. Em textos, ele dá personalidade sem cansar, desde que você não precise de silêncio absoluto.

Desempenho em games: responsivo e confiável

O G413 entrega aquela sensação de “certeza” ao pressionar. Para FPS, o clique claro funciona como um “confirmador” rápido nos cliques essenciais. Em MOBAs e RTS, a precisão curta se traduz em comandos mais limpos, sem delays ou “duplo clique” acidental.

  • Praticidade do teclado numérico para atalhos.
  • Pass‑through USB reduz a zona de cabos atrás do monitor.

Na prática, ele não é um “teclado de macho alpha”; é o cara que cumpre a agenda.

Teclado ABNT2: acentos sem dor de cabeça

A marcação em português, o Cedilha no lugar certo e as teclas de acento na posição esperada fazem diferença no dia a dia. Se você digita em português, essa versão ABNT2 elimina ajustes e deixa tudo fluido.

Conectividade e compatibilidade

Chegada via USB, sem Bluetooth, com polling adequado para jogatina e trabalho. Funciona bem com Windows e é reconhecível no macOS (algumas pessoas reparam mapeamentos em ⌘/Alt, mas nada crítico).

Limitações que você precisa considerar

  • Sem RGB; iluminação branca é simples e funcional.
  • Sem macros dedicadas; perfis básicos via software.
  • Keycaps em ABS fosco: bons ao toque, porém tendem a ganhar brilho com o tempo.
  • Sem software para LEDs no macOS (no Windows, o G HUB cobre perfis e iluminação).

Para quem é o Logitech G413?

Se você quer um teclado mecânico robusto, com clique boa‑gente, teclado numérico e preço equilibrado, o G413 é escolha certeira. Ele se destaca em consistência, construção e praticidade.

Complementa bem setups com mouse da linha G (como o G102) e traz essa “simplicidade eficiente” que evita ruído — tanto visual quanto sonoro.