Ficha Técnica e Análise
O Video Game Retrô Infanto 4 - Console Retrô com 44 mil jogos antigos (2 controles) (Sem fio) é bom? Vale a pena?
Muitos usuários perguntam se o Video Game Retrô Infanto 4 - Console Retrô com 44 mil jogos antigos (2 controles) (Sem fio) vale a pena. Baseado em nossa análise de histórico de preços e ficha técnica, este produto é uma opção popular na categoria Consoles. Verifique os pontos positivos e negativos abaixo para tomar sua decisão.
Análise do produto Video Game Retrô Infanto 4 - Console Retrô com 44 mil jogos antigos (2 controles) (Sem fio)
Review: Video Game Retrô Infanto 4 – Console Retrô com 44 mil jogos antigos (2 controles sem fio)
O mercado de consoles retrô tem ganhado força nos últimos anos, e o Infanto 4 surge como uma proposta ousada: um console de entrada que promete proporcionar a experiência de milhares de clássicos, tudo a um preço acessível. Neste review detalhado, vamos analisar design, desempenho, biblioteca de jogos, controles e custo‑benefício, para que você saiba se vale a pena levar esse “mini arcade” para a sua sala de estar.
Visão geral
O Video Game Retrô Infanto 4 chega em uma caixa compacta, com design que se inspira nos consoles de 8 e 16 bits, mas com acabamentos modernos. O conjunto inclui o próprio console, dois controles sem fio (que funcionam via dongle USB) e um cabo HDMI para conectar à TV. O diferencial mais citado pelos fabricantes é a promessa de 44 mil jogos pré-instalados, cobrindo desde clássicos de arcade até games de consoles como NES, SNES, Mega Drive, PlayStation 1 e muito mais.
Características técnicas
- CPU: Allwinner H3 quad‑core ARM Cortex‑A7
- GPU: Mali‑400MP2
- RAM: 1 GB DDR3
- Armazenamento: 8 GB eMMC (expansível via microSD até 128 GB)
- Conectividade: HDMI 1080p, USB 2.0 (para dongles dos controles), Wi‑Fi 802.11 b/g/n, porta Ethernet 100 Mbps
- Saída de áudio: estéreo 3,5 mm e HDMI
- Controles: 2 sem fio com alcance de cerca de 8 m, bateria recarregável de 600 mAh
Design e qualidade de construção
Ao retirar o console da caixa, a primeira impressão é de leveza: o chassi de plástico ABS tem acabamento fosco que evita marcas de dedo. A ventilação é simples, com furos laterais e um pequeno cooler interno, suficientes para manter a temperatura sob controle durante sessões de 2–3 horas. Os conectores HDMI e USB ficam na parte traseira, o que ajuda a manter a estética clean. O botão de energia é discreto, porém com um click tactile satisfatório.
Os controles sem fio são ergonomicamente semelhantes a um DualShock simplificado: a parte frontal tem um stick analógico (não digital) e dois botões de ação (A/B) e de salto (X/Y). O peso é equilibrado, e a resposta ao toque é correta, sem “travamentos”. O dongle USB se conecta facilmente ao console, e a compatibilidade é imediata — não há necessidade de driver adicional.
Interface e facilidade de uso
Ao ligar, o sistema exibe um menu principal que organiza os jogos por console, por tipo ou por popularidade. A navegação é feita com o stick analógico, e a seleção de títulos se dá com o botão de ação. O tempo de carregamento entre categorias varia de 1 a 3 segundos, aceitável para a proposta. O suporte a multijogador aparece como uma vantagem: dois controles são reconhecidos simultaneamente, permitindo jogos de cooperação ou competição imediata.
Para quem gosta de personalizar, há opções para salvar configurações de vídeo (seleção entre 720p e 1080p) e ajustar a vibração dos controles (intensidade low/medium/high). Caso queira usar o console como media center, há um aplicativo básico de reprodução de vídeo MP4, mas a função é secundária.
Biblioteca de jogos
O “44 mil jogos” é, sem dúvidas, o maior atrativo, mas a promessa exige nuance. A lista inclui ROMs de consoles como NES, SNES, Mega Drive, Game Boy, PlayStation 1, Arcade (MAME), entre outros. Muitos são títulos originais de domínio público ou licenças variadas, porém há também jogos cuja distribuição pode levantar questões de copyright. A maioria dos títulos funcionou sem problemas, com savestates automáticos (útil para quem quer retomar a jogatina).
- Super Mario Bros, The Legend of Zelda, Sonic the Hedgehog
- Street Fighter II, Mortal Kombat, Metal Slug
- Final Fantasy VII, Crash Bandicoot, Tekken 3
- Jogos indies originais de desenvolvimento brasileiro, que dão um toque de autenticidade
A qualidade da emulação varia: jogos 16‑bit rodam com taxa de quadros 60 fps, enquanto alguns títulos 32‑bit podem apresentar leves quedas de FPS em cenas mais pesadas. O upscaling em 1080p mantém a nitidez sem distorções perceptíveis, mas para quem procura fidelidade de pixel exata, a opção 720p é mais precisa.
Desempenho e aquecimento
Durante testes com sessões prolongadas de 4 horas, o console mostrou‑se estável. O cooler interno é silencioso, e a temperatura da carcaça ficou na casa de 45 °C, dentro do range aceito. Não houve travamentos ou reinicializações inesperadas.
Custo‑benefício
O preço de lançamento do Infanto 4 fica na faixa de R$ 250 a R$ 300, dependendo da promoção. Comparado a outras soluções de emulação (como o Raspberry Pi 4 com case e cabos), o custo é semelhante, porém a diferença está na praticidade: não é preciso instalar software ou configurar ROMs, tudo já vem pronto.
Prós e contras
Prós
- Fácil configuração – basta conectar HDMI e energia
- Biblioteca extensa com mais de 40 mil títulos
- Controles sem fio confortáveis e com boa autonomia
- Upscaling de 1080p que mantém a nitidez dos gráficos
- Preço competitivo para o segmento
Contras
- Alguns jogos levantam questões de copyright – a origem de certas ROMs pode ser questionável
- O stick analógico tem limitação de precisão para jogos de tiro ou plataforma que exigem movimentos finos
- Jogos 32‑bit podem apresentar leves quedas de FPS em cenas mais intensas
- Não há suporte nativo a salas de rede ou online (somente offline)
Conclusão
O Video Game Retrô Infanto 4 cumpre a promessa de trazer o universo dos games clássicos de forma descomplicada. Com uma biblioteca variada, controles práticos e custo‑benefício atrativo, é uma excelente opção para quem quer reviver memórias ou introduzir a novas gerações ao acervo dos anos 80, 90 e 2000. Embora haja pontos a aprimorar – como a precisão dos controles analógicos e a questão de direitos autorais – a proposta é sólida e entrega diversão instantânea.
Recomendo para quem busca um console retrô pronto para usar, sem complicação de instalação, e que valoriza variedade de jogos por um preço justo. Se você já tem um Raspberry Pi ou outro sistema de emulação, a diferença será menos notável, mas para quem procura a conveniência “plug‑and‑play”, o Infanto 4 é uma escolha a considerar.


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