Review: Hogwarts Legacy — PS4

O que mais me impressiona em Hogwarts Legacy no PS4 é como ele consegue transformar o imaginário de um leitor de livros em um lugar que você pode tocar. Desde o primeiroutu, há um cuidado evidente em construir atmosfera, ritmo e uma sensação real de pertencimento — você não apenas observa a magia, você a aprende e ausa no dia a dia. É claro que estamos lidando com um título que nasce com foco em hardware mais robusto; mesmo assim, o jogo se sustenta, entrega uma experiência coerente e, quando quer, emociona.

O que você encontra

A campanha acompanha um estudantes do quinto ano com um dom raro para feitiços antigos. A narrativa é linear, com muito room para expressão, e convive com escolhas que refletem no mundo — ainda que de forma moderada. O enxame de atividades cresce rápido: missões secundárias labirintos escondidos, desafios do lojas repartidas pelos mapas e, claro, a liberdade de explorar um campo aberto que vai muito além dos muros de Hogwarts.

Combate e construção de personagem

O sistema de combate mescla variações de feitiços (combos simples de entender e satisfatórios de executar) com talentos, equipamentos e influye de aluguel. Aprofundar um conjunto de habilidades ou girar para um estilo mais tático e defensivo é possível, e isso faz diferença nas lutas contra criaturas e em confrontos contra bruxos mais habilidosos.

Exploração e mundo

O mapa é extenso, com áreas reconhecíveis (Hogsmeade, FLoresta Proibida, castelos de outras escolas) e zonas menos óbvias cheias de segredos. As masmorras são leves, com pequenas variações que exigem raciocínio — abrir portas, usar feitiços em ordem, lidar com mecanismos — sem perder a sensação de descoberta orgânica.

Criação de personagem, casas e personalidade

A customização é flexível o suficiente para permitir um visual que te agrade, e o sistema de Casas abre caminho para uma identidade dentro da comunidade. Há decisões que apontam para um Código ou um lado mais sinistro; nada revolucionário, mas coerente com a fantasy moderna e com um senso de humor (bem domesticado).

Arsenal e feitiços

Além dos feitiços essenciais (Levioso, Expelliarmus, Protego e variações), o jogo entrega um leque de ferramentas úteis — seja para resolver puzzles, melhorar mobilidade ou completar a jogabilidade de combate. A progressão incentiva experimentar, o que ajuda a manter o gameplay fresco até o fim.

Como rodou no PS4

O título roda locked em 30 fps com resolução dinâmica, o que numa base consolida uma jogabilidade estável — ainda que não tão “sedosa” quanto nas versões mais potentes. Os loadings são sensíveis (especialmente ao entrar/sair de grandes áreas), e há momentos de pop-in ou sombras mais simples. Nothing inaceitável, mas é impossível ignorar que o PS5 oferece uma execução mais refinada (melhor carregamento, dualidade visual).

Prós e contras no PS4

• Prós: experiência narrativa sólida; mundo aberto consistente; combate variado e divertido; sentido de descoberta constante; boa identidade sonora e visual.
• Contras: tempos de carregamento evidentes; solução técnica mais limitada comparada ao PS5; bugs pontuais que podem exigir reloads; fases com alguma repetição de obstáculos.

Recomendo para quem?

• Fãs do universo Harry Potter que desejam viver Hogwarts de forma mais “hands-on”.
• Jogadores de RPGs de ação com foco em mundo aberto e progressão de habilidades.
• Quem pode aceitar uma taxa de quadros e resoluções mais conservadoras em troca de acessibilidade do PS4.

Dicas rápidas para um início mais fluido

• Explore todas as salas e caminhos em Hogwarts; a quantidade de segredos é generosa.
• Não deixe as criaturas menak apenas para depois — algumas desbloqueiam acesso ou ítens úteis.
• Priorize upgrades de equipamentos e talentos que complementem o seu estilo de jogo.
• Aceite contratos paralelos; eles rendem recompensas e enriquecem a lore local.