The Last of Us Parte 1 (PS5) — Uma obra-primamente reconstruída com alma nova

The Last of Us Parte 1 volta à PlayStation 5 para entregar a experiência completa de Joel e Ellie com tecnologia moderna, direção de arte impecável e uma narrativa que permanece entre as mais marcantes dos games. Quem já vivenciou a jornada vai reencontrar cada detalhe com mais impacto; quem ainda não conhece, encontra aqui a versão definitiva para começar a história.

Resumo executivo

Sem novas capítulos, o jogo entrega a campanha completa, lado a lado com melhorias técnicas significativas e uso inteligente do DualSense. As decisões sobre direção, ritmo e qualidades da história permanecem intocadas — e esse foi um acerto. Some-se a isso um recomeço com 100% de acessibilidade eadições de qualidade de vida, e o resultado é um reinício que honramos críticos de seven já ikonizados desta geração.

Para quem é

  • Quem procura uma narrativa profunda e madura
  • Quem quer a “versão definitiva” com visuais modernos
  • Quem valoriza imersão e atmosfera em um mundo pós-apocalíptico
  • Quem busca opções robustas de acessibilidade

Para quem não é

  • Quem busca mecânicas revolucionárias distintas da versão original
  • Quem espera modos competitivos ou online
  • Quem prioriza pura ação e variedade extrema de sistemas

História e direção

É quase redundante falar da força do roteiro, mas vale reforçar: a jornada de Joel e Ellie continua sendo uma das mais Humanas e conflituosas do meio. As sequências em Boston, Pittsburgh, Wyoming e Utah ganham uma camada extra de peso visual e sonora, mas o coração continua o mesmo. As escolhas de Joel, os silêncios, os dilemas éticos — tudo se sustenta com uma naturalidade que poucos games alcançam.

A recriação fideliza o material, e quem jogou a versão de 2013/2014 não sentirá “cortado” qualquer arco. Pelo contrário, a densidade emotiva se beneficia da mise-en-scène ainda mais presente.

Visuais, performance e áudio

No PS5, a Parte 1 entrega dois modos principais: Fidelity (4K alvo com ray tracing) e Performance (1080p-1440p dinâmico com objetivo de 60 fps). O primeiro impressiona com a iluminação, sombras e refleelxos, enquanto o segundo prioriza fluidez para o combate e exploração. Em ambos os casos, os modelos de personagens, expressões faciais e detalhes de ambientes levam a experiência a outro nível.

A direção de arte e o trabalho sonoro compõem uma atmosfera tensa e envolvente. A mixagem dialoga com a leitura dos cenários, e a trilha果子 por Gustavo Santaolalla retorna com a sua melancolia característica, dando respiro emocional nos momentos certos.

Gameplay e design de níveis

A jogabilidade permanece funcional, com ênfase em infiltração, recursos escassos e confrontos onde a estratégia pesa mais que o botão de atalho. Não é o sistema mais “aberto” do mercado, mas funciona à perfeição para a história que quer contar. Os níveis pedindo paciência e decisão, com trilhas alternativas e caminhos de reconquista — o que proporciona replay natural e menos linear do que parece.

Some-se a isso melhorias de qualidade de vida, como uma ekonomiade recursos mais clara e controles de mira refinados. Não muda a essência, mas torna a experiência mais fluida e acessível.

DualSense e imersão

O controle DualSense entrega feedbacks hapticos precisos e retrabalhados para esta versão: cada passo empoeirado, cada disparo, cada fluxo d’água tem sua assinatura táctil. Os gatilhos adaptativos informam tensão e peso das armas, criando um canal sensorial a mais para a narrativa. É um plus que valoriza a campanha sem roubar a cena.

Acessibilidade e inclusão

A remake estabelece um padrão: opções de navegação assistida, legendas detalhadas, modos para daltonismo, customização de HUD,assistência de mira e muito mais. O nível de granularidade permite adaptar a experiência a diferentes necessidades, algo que deveria ser regra na indústria — e aqui está como ponto de partida.

Conteúdo e duração

A campanha principal tem duração estimada entre 15 e 25 horas, variando conforme o estilo de jogo. Há tarefas secundárias e colecionáveis para quem busca completismo, além de modos fotos, configurações de assistência e recursos para reduzir a fricção. Vale a pena revisitar cenários e descobrir pequenos detalhes que a nova iluminação revela.

Prós

  • Narrativa imbatível, com execução técnica superior
  • Visuais e direção de arte aprimoradas no PS5
  • DualSense integrado de forma inteligente e imersiva
  • Acessibilidade de alto nível, com personalização abrangente
  • Trilha e direção sonora de alto nível
  • Modo Performance confiável para jogabilidade fluida

Contras

  • Não adiciona capítulos ou conclusões ao arco principal
  • Preço de lançamento elevado para quem já possui a coleção
  • Foco restrito à campanha single-player (sem modo online)
  • Alguns elementos de design tetaproam que dividem opiniões

Veredito

The Last of Us Parte 1 no PS5 é um reinício que respeta a obra, realça seus pontos fortes e a torna ainda mais acessível e impactante. Não reinventa a roda, mas aplica tecnologia moderna como ferramenta, não como adereço. Para quem nunca jogou, é o ponto ideal de entrada. Para quem já conhece, é uma maneira merecida de revisitar uma das grandes jornadas do medium.

Recomendação: Sim, especialmente se você valoriza narrativa, atmosfera e um trabalho de direção artística e sonora de elite. Se você já possui a coleção e preço é fator determinante, considere esperar uma promoção.

Ficha técnica (compra inteligente)

  • Plataforma: PlayStation 5
  • Gênero: Ação-aventura / Sobrevivência
  • Modo: Campanha single-player
  • Perfis: Fidelity (4K, ray tracing) e Performance (1080p-1440p alvo 60 fps)
  • Acessibilidade: Extensa, com opções granulares de HUD, legendas, assistência de mira e navegação
  • Duração estimada: 15–25 horas (campanha principal)