Ficha Técnica e Análise
O Mikrotik Cloud Core Router Ccr2004-1g-12s+2xs é bom? Vale a pena?
Muitos usuários perguntam se o Mikrotik Cloud Core Router Ccr2004-1g-12s+2xs vale a pena. Baseado em nossa análise de histórico de preços e ficha técnica, este produto é uma opção popular na categoria Roteadores. Verifique os pontos positivos e negativos abaixo para tomar sua decisão.
Análise do produto Mikrotik Cloud Core Router Ccr2004-1g-12s+2xs
Mikrotik Cloud Core Router CCR2004-1G-12S+2XS: análise completa de um roteador de alto desempenho
A linha Cloud Core Router da MikroTik evoluiu com uma proposta clara: unir arquitetura de encaminhamento moderna a flexibilidade de software RouterOS, mantendo custo-benefício competitivo. O modelo CCR2004-1G-12S+2XS se posiciona como um pivô entre agregação 10G e distribuição 1G, adequado a provedores, MSPs e redes corporativas que precisam de roteamento intensivo comuplano de gerenciamento centralizado.
Visão geral e diferenciais
O CCR2004-1G-12S+2XS chama atenção pela combinação de portas SFP+ para uplink 10G e portas 1G para integração com access switches. A geração “2004” foca em throughput elevado por porta, boil for Routing Adjacency Stacking, e melhor previsibilidade sob carga. Em termos práticos, a ideia é simples: usar as 12 SFP+ como núcleo 10G (ou enlaces de alta capacidade), enquanto as portas 1G ficam disponíveis para distribuição e gestão.
Resumo rápido
- Campos de aplicação: núcleo de rede de provedores, backbone de campus, agregação de provedores de serviços.
- Destaques: encaminhamento roteado em alta vazão, dual SFP+ para interligação/stack, RouterOS com recursos avançados.
- Público: quem precisa de 10G sem abrir mão de integração 1G e flexibilidade de software.
Características técnicas (o que saber antes de comprar)
Como se trata de uma plataforma de Núcleo (Core) em formato compacto, vale destacar os elementos que realmente influenciam o projeto:
- Portas e mídia: 12x SFP+ para 10G + 2x SFP+ dedicadas (ideais para interconexão/stack) e 4x 1G em RJ45 (ideal para gestão e distribuição).
- Gerenciamento: console serial, conectores de energia redundante e boot acelerado.
- Arquitetura de roteamento: encaminhamento com pipelines otimizadas e filtros de software escaláveis em RouterOS.
- Recursos de software: Firewall com mapas de endereço/porta, roteamento estático e dinâmico (OSPF/BGP), MPLS/VPLS, QoS (HTB/PCQ), HDAC, STP/RSTP, VRRP, Hotspot, CAPsMAN e monitoração avançada (The Dude).
- Projeto térmico: chassi fanless na maioria dos cenários, o que reduz ruído e pontos de falha.
Design, construção e confiabilidade
O chassi segue o padrão “CLOUD CORE” em perfis de 1U, adequado a racks padrão. A ausência de ventiladores em modelos CCR2004, quando presente, é um ponto positivo em ambientes sensíveis a ruído. O layout térmico favorece convecção e fluxo de ar entre as fileiras de portas. Para missão crítica, considere fontes redundantes e alimentação UPS, já que quedas de energia impactam ospods de roteamento em qualquer plataforma.
Desempenho esperado na prática
O modeloCCR2004-1G-12S+2XS é desenhado para manter baixo uso de CPU quando o tráfego passa em modo roteado. Em cenários de agregação com múltiplas sessões BGP, OSPF em áreas redistribuídas, e filtros de firewall avançados, o comportamento permanece previsível desde que o design respeite margens de operação e o dimensionamento de regras.
Na camada 2, recursos como STP/RSTP e Bridge Hardware Offloading (quando habilitado pelo modelo/versão) dão sustentação a topologias sem loops. A combinação entre Hardware Offload e controle por software faz a diferença quando há dozenas ou centenas de switches, especialmente em provedores.
Conectividade e topologias recomendadas
- Uplink 10G: use as 12x SFP+ para interligar a provedores upstream, backbone entre sites ou agregado de servidores. As 2x SFP+ adicionais funcionam bem para interligação/stack, criando redundância lógica entre equipamentos Core.
- Distribuição 1G: as portas 1G atendem a switches de acesso, APs empresariais ou segmentos de gerenciamento, evitando “gargalos invisíveis” em segmentos críticos.
- Redundância: combine VRRP em redes IPv4/IPv6 e/ou MLAG em switches de acesso para failover transparente. Para provedores, suporte a OSPF multiárea e BGP com políticas de filtros e comunidades.
Software RouterOS: recursos e integração
O RouterOS oferece inúmeroscapabilities nativos que reduzem a necessidade de soluções externas:
- Firewall e segurança: listas de controle baseadas em endereço, porta e protocolo, proteção DDoS e regras de NAT para compartilhamento de acesso.
- Roteamento dinâmico: OSPF com áreas e redistribuição, BGP full view e políticas de comunicações. Em casos de laboratórios ou pequenas redes, roteamento estático pode ser suficiente.
- MPLS e VPN: VPLS para túneis L2 e MPLS para label switching, útil emoverlay entre sites.
- QoS e controle de tráfego: HTB e PCQ para priorização, bandwidth shaping e limitação de burst.
- Gerência: CAPsMAN para controladores de AP, Hotspot para acesso Wi‑Fi com autenticação, e integração com The Dude para monitoração.
Opções similares e posicionamento
Se você necessita de mais portas SFP+ e o objetivo éCore de provedores com planstting, o CCR2116 ou CCR2216 podem fazer sentido. Caso a necessidade seja distribuição 1G com alguns uplinks 10G, o CCR2004-1G-12S+2XS equilibra custos e performance. Para ambientes com foco em tráfego L2/Offload pesado e bridges extensas, os modelos CRS3xx oferecem advanced switching e Fabric.
Prós e contras
Prós
- Balanceamento ideal: 12 SFP+ para 10G + 2 SFP+ para interconexão/stack e 4x 1G para distribuição/gerenciamento.
- Desempenho: encaminhamento roteado com baixo uso de CPU e boas margens em cenários reais.
- Flexibilidade de software: RouterOS com recursos que cobrem núcleo, distribuição e gestão.
- Projeto térmico: operação silenciosa em soluções fanless.
Contras
- Curva de aprendizado: RouterOS exige disciplina de design para evitar complexidade excessiva.
- Portas 1G limitadas: adequado para distribuição, mas não substitui switches de acesso dedicados.
- Dependência de firmware: performance e recursos dependem de versão; manutenção é recomendada.
Cenários de uso
- Provedores: núcleo com BGP multi-upstream, OSPF interáreas e túneis VPLS/MPLS; O CCR2004-1G-12S+2XS atua como “spine” compacto.
- Empresas de médio porte: backbone 10G entre predios, túneis VPN para filiais e QoS para voz/vídeo.
- Data centers e laboratórios: isolamento de tráfego roteado, políticas de segurança avançadas e testes com recursos de FastTrack/MPLS.
Instalação e primeiros passos
- Planjamento: mapeie uplinks, políticas de roteamento e requisitos de redundância; defina áreas OSPF ou comunidades BGP.
- Implantação: instale no rack, conecte uplink via SFP+, e use uma porta 1G para acesso inicial ao RouterOS.
- Configuração base: configure endereços, rotas estáticas e firewall básico; em seguida, habilite OSPF/BGP conforme o projeto.
- Redundância: ative VRRP em segmentos críticos e use as portas adicionais para stack/integração entre Cores.
- Validação: faça testes de throughput, latência e convergência; monitore CPU/memória e ajuste regras.
Maintenance e boas práticas
- Atualizações: mantenha RouterOS atualizado, validando release notes e rollback.
- Monitoramento: use SNMP, NetFlow e The Dude para visibilidade de tráfego e saúde dos dispositivos.
- Backup e versionamento: exports estruturados, repositório de configurações e testes de restauração.
- Política de filtros: reduza regras desnecessárias e revise prioridades; mantenha firewall enxuto e claro.
Considerações finais
O MikroTik Cloud Core Router CCR2004-1G-12S+2XS atende com competência a quem busca roteamento de alto desempenho em formato compacto, complano de gerenciamentocentralizado e bom custo-benefício. Ele combina a inúmeroscapabilities do RouterOS com uplinks 10G e interconexão/stack, sem abrir mão de portas 1G para distribuição e gestão.
Para provedores e redes corporativas que priorizam previsibilidade, redundância e flexibilidade, este modelo é uma escolha sólida — desde que o projeto considere boas práticas de roteamento, segurança e monitoramento. Em ambientes onde a escala L2 exige switching dedicado, complemente com switches CRS3xx e deixe ao CCR a missão de roteamento, VPN e políticas de segurança.






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