Review: Par de Monitores de Estúdio Near Field Yamaha HS3 (2 vias, Bass-reflex, Classe D, 110V, Preto)

A Yamaha HS3 é a entrada mais compacta da linha HS, e acredite: “pequena” não significa “insignificante”. Em um mercado onde os monitores muitas vezes prometem graves poderosos em caixas minúsculas, a HS3 segue a filosofia da linha HS — neutralidade, controle e previsibilidade — num gabinete de 3,5 polegadas que se encaixa em estúdios de家居, rooms apertados e setups portáteis. Se você trabalha com mixagem, produção ou simplesmentecurtição high fidelity sem estardedar toda a sala, este par é um candidatexcelente.

Para quem é a HS3

  • Produtores e engenheiros iniciantes e intermediários que querem timbre próximo do “reference” sem custos elevados
  • Quem grava/edita em espaços reduzidos: home studio, quarto, mesa de estudio portátil
  • Usuários que preferem monitores de prateleira, com puerto frontal e fácil posicionamento

Design e construção

A HS3 mantém o DNA visual dos modelos HS: gabinete em MDF, acabamento preto fosco, altifalante coaxial e puerto bass-reflex frontal. Com apenas 3,5” no woofer, a caixa é leve e discreta, ideal para estantes, suportes articulados ou até mesmo sobre a mesa. O construction feeling é sólido, e o finish fosco ajuda a reduzir reflexos. Por ser compacta, a HS3 não invade visualmente o espaço — algo que, convenhamos, faz diferença quando o “estúdio” é também a sala de estar.

Som e desempenho

Aqui está o ponto: a HS3 não tenta fingir que éum 5”. O baixo natural do gabinete de 3,5” tem extensão, mas é claro. O sonido é detalhado, sem exageros, com um medio equilibrado e agudos suaves que não cansam após longas sessões. A imagem estéreo é surpreendentemente estável para o tamanho, e a firmaainda riusa sua reputação: timbre “Yamaha”, com aquele equilíbrio que facilita decisões de mixagem. Em volumes moderados, tudo soa limpo; em volumes mais altos, aparece uma leve compressão natural do pequeno gabinete, mas a dinâmica geral se mantém controlada.

Connectividade, controles e energia

A conectividade cobre o essencial de estúdio: entradas XLR e TRS P10 (balanceadas), além de um controle de volume na frente e as chaves de Room Control e High Trim para ajustar respostas em salas pequenas. A alimentação é 110V, com fonte compacta, o que facilita o uso em bancadas e reduz a “poluição visual” atrás da mesa. Vale notar que a HS3 não é Bluetooth nem tem RCA: se você vem de um media player, vai precisar de uma interface ou pré com saídas balanceadas.

Prós e contras

Prós

  • Compacidade e mobilidade — cabe em praticamente qualquer espaço
  • Som neutro e confiável — timbre de referência para mixagem sem surpresas
  • Porto frontal e posicionamento simples — funciona perto de paredes e em estantes
  • Entradas XLR/TRS — conexión directa a interfaces e pré-amps
  • Controles de sala — Room Control e High Trim para adaptar a acústica ambiente

Contras

  • Graves naturalmente limitados — não espere extensão sub-50Hz com autoridade
  • Sem Bluetooth/RCA — exige interface ou adapter para fontes de linha comuns
  • Voltagens regionais — versão 110V precisa atenção na compra (si você viajar para 220V, leve um transformador)
  • Volume confortável, não “de festa” — o gabinete pequeno começa a mostrar limites em níveis altos

Comparação rápida dentro da família HS

  • HS3 vs HS4 — HS4 tem woofer maior e um pouco mais de corpo no grave; HS3 prioriza portabilidade e economia
  • HS3 vs HS5 — HS5 é 5” e maisgrave/impacto; HS3 ganha em compactude e custo-benefício para salas pequenas
  • HS3 vs HS7/HS8 — HS7/8 são monitores “grandes”; HS3 é ideal para near field em escritórios ou quartossem tratamento acústico

Onde colocar e como configurar

Para melhores resultados, forme um triângulo isósceles com a sua cabeça: monitores a, aproximadamente, 60–80 cm de distância e 1–1,2 m de altura. O porto frontal permite aproximação da parede sem “murchar” os graves — o que é prático em bancadas. Use as chaves:

  • Room Control: ligue quando os graves estiverem exagerados pela proximidade da parede
  • High Trim: reduza um pouco (–2 dB) se os agudos estiverem brilhantes demais no seu ambiente

Conecte a interface/pré com cabos balanceados e normalize o nível com o knob de volume frontal. Evite volumes extremos: a HS3 soa mais “certa” entre 60 e 75% do seu curso. Se sentir necessidade de graves extras, um subwoofer de estúdiovai complementar bem.

Conclusão

A Yamaha HS3 cumpre a promessa de um monitor “reference” em um formato que funciona no mundo real. Para quem mixa em квартирах, escritórios ou studios compactos, o par HS3 ofereceum equilibrio raro entre precio, tamaño e honestidade sonora. Não é um “boom box”, e esse é o ponto: a HS3 te ajuda a tomar decisões de mix com confiança, mesmo quando o espaço é curto e o som precisa ser controlado.

Ficha técnica

  • Modelo: HS3 (par)
  • Configuração: 2 vias, bass-reflex, magnéticamente shielded
  • Woofer: 3,5" (89 mm), cone
  • Tweeter: 0,75" (19 mm), dome
  • Amplificação: Classe D, bi-amplificado (LF 26 W + HF 26 W)
  • Resposta em frequência: 70 Hz – 22 kHz (–10 dB)
  • Crossover: 2,8 kHz
  • Entradas: XLR (balanceada), 1/4" TRS (balanceada)
  • Controles: Volume (frontal), Room Control, High Trim
  • Gabinete: MDF, acabamento fosco, puerto frontal
  • Alimentação: 110 V (verificar versão regional)
  • Acabamento: Preto
  • Acessórios: Cabo de energia, manual; não inclui cabos de sinal

Em resumo: se a sua prioridade é portabilidade, timbre neutro e facilidade de integração em espaços compactos, a Yamaha HS3 é uma escolha que vai fazer você mixar mais, melhor e com menos dor de cabeça.