Review: Par de Monitores Yamaha HS8 (120W RMS) — Branco

Visão geral

O Yamaha HS8 é um dos monitores de referência mais usados em estúdios ao redor do mundo — e não por acaso. Este par na cor branca herda a reputação do modelo original, entregando uma resposta neutra, controlado e confiável para quem precisa tomar decisões de mix com segurança.

Características técnicas

  • Woofer: 8" (cone de papel)
  • Tweeter: Dome de 1" com guia de onda
  • Potência: 120W RMS por monitor (bi-amplificado)
  • Resposta de frequência: 38 Hz – 30 kHz (-10 dB)
  • SPL máximo: cerca de 120 dB SPL
  • Entradas: XLR e P10 (TRS) balanceadas
  • Controles: ROOM CONTROL, HIGH TRIM (±2 dB), LEVEL
  • Construção: baffle frontal branco; gabinete em MDF com textura padrão

Sonicidade e desempenho

O HS8 é conhecido por um midrange transparente e agudos controlados. Isso ajuda a identificar problemas de sibilância, misturas de voix e detalhes de Mixtagem sem “embelezar” demais o som. No graves, ele alcançando 38 Hz (-10 dB) com um ajuste firme e seco, ideal para kick e bajos que precisam de precisão rítmica, embora não substitua um subwoofer em salas muito grandes ou estilos extremos de low-end.

O tweeter de 1" e o guia de onda criam um ponto doce amplo, facilitando o posicionamento. Em volumes moderados ele se mantém linear; se você “acelerar” o nível, pode aparecer uma aspereza no extremo agudo — sinal clássico de monitores que não tentam esconder imperfeições. Para trabalhos de mix e master, essa honestidade é um ponto positivo.

Uso recomendado

  • Estúdios domésticos e project studios que precisam de referência confiável
  • Mixagem de música popular (hip-hop, EDM, pop) onde controle de graves é essencial
  • Trabalho de pós-produção (vídeo/áudio) que exige diálogos e efeitos com foco
  • Rotinas de checagem rápida em mastering quando combinadas a monitores maiores

Prós e contras

  • Prós: neutralidade; graves firmes e controlados;midrange estável; construção sólida; controles úteis de sala e agudos
  • Contras: não faz “peso” abaixo de ~40 Hz como um sub; pode soar brilhante em volumes altos; design discreto que pede atenção ao posicionamento para equilíbrio estéreo

Integração em estúdio

  • Posição: Formar triângulo com a cabeça (tweeters na altura dos ouvidos), apontando para você
  • Tratamento: Basicamente, MRs precisam de paredes e absorção mínima para funcionar bem
  • Subwoofer: Para estilos que exigem subgrave extenso, considere somar um sub e usar filtros apropriados

Comparação rápida

  • HS8 vs HS7: HS8 tem mais corpo no grave; HS7 é mais compacto para salas pequenas
  • HS8 vs KRK Rokit 8: Rokit tende a ser mais “vendedor” no grave/agudo; HS8 prioriza linearidade
  • HS8 vs Adam T5V/T7V: A水晶 nos agudos com preço aproximado; escolha vai do gosto e do cenário

Veredito

O Yamaha HS8 na cor branca segue sendo um par de monitores de referência de alto nível. Se você busca transparência, controle nos graves e um midrange estável para decisões de mix, ele entrega exatamente o que promete — sem fingir ser o que não é. Combine com uma interface de áudio decente e algum tratamento acústico básico para tirar o melhor proveito do conjunto.

Avaliação

Neutralidade: 9/10
Graves: 8/10
Agudos: 8/10
Conforto de mix: 9/10
Custo-benefício: 8/10

FAQ curto

  • Qual a potência do HS8? O amplificador interno entrega 120W RMS por monitor (bi-amp).
  • Vale a pena para salas pequenas? Sim, desde que tratadas; em salas minúsculas use ROOM CONTROL e LEVEL com critério.
  • Subwoofer é obrigatório? Não, mas ajuda em estilos com subgrave intenso e em salas grandes.