Review: Teclado Gamer ELG Mechanical USB ABNT

Se você está em busca de um teclado mecânico voltado ao público gamer brasileiro — com padrão ABNT2, conexões simples por USB e um visual que não pesa na mesa — o ELG Mechanical USB ABNT tende a aparecer no radar. Ele segue a receita conhecida dos modelos “prontos para usar”: construção sólida, switches mecânicos, teclas em perfil alto e um conjunto de recursos essenciais sem firulas. Abaixo, minha leitura sobre onde ele entrega valor e onde você pode sentir algum compromise.

Construção e acabamento

Na primeira mãos, o ELG passa a impressão de um chassi firme, sem rangidos. A placa superior dá um “clique” de robustez, e as travas internas mantêm a estabilidade mesmo quando o jogo pede pressão rápida nas bordas. As teclas são em plástico texturizado — aquele toque árido, bom para evitar deslizes durante jogatinas mais intensas — e o capaset está no padrão usual dos teclados mecânicos de entrada/médio, com altura que favorece o descanso natural dos pulsos. O cabo é emborrachado e grosso o suficiente para durar sem estrangulamentos no uso cotidiano. Em resumo: construction que inspira confiança sem sobrar preciosismo.

Switches e experiência de digitação

O grande diferencial está nos switches mecânicos. Dependendo da variante, você encontra as opções mais populares: linear, tátil ou clicky. Para quem vem de um teclado de membrana, a transição muda completamente a dinâmica de jogo e digitação — o ponto de atuação é mais rápido e previsível, o que ajuda em comandos exatos e em sessões longas de trabalho.

  • Linear (mecânico sem clique): santo graal para quem quer suavidade e resposta rápida, perfeito para FPS e jogos de ritmo.
  • Tátil (mecânico com “batida”): excelente para digitação balanceada e jogos que exigem repetição sem ruído alto.
  • Clicky (mecânico com clique audível):若果 você curte o retorno sonoro e quer máxima confirmação tátil, principalmente no Diablo-like e roguelikes.

Em todos os casos, a estabilidade é boa — menos oscilação lateral do que modelos básicos de scissor — e o curso até a ativação dá aquele controle fino. Se você está em um ambiente compartilhado, os lineares e táteis tendem a ser menos intrusivos.

Layout ABNT2 e ergonomia

O padrão ABNT2 é um ponto muito positivo: por menor que pareça, ter “Ç”, a tecla “/” e o arrangement correto das acentuações evita retrabalho mental quando você digita em português. As teclas multimídia típicas também aparecem em combinações com Fn — pause, stop, próximo/anterior —, o que facilita o cotidiano sem precisar levantar a mão do teclado.

A inclinação natural e os pés extensíveis ajudam a найти uma postura menos cansativa. Não é um ergo total, mas cumpre bem o básico para quem passa horas logado.

Iluminação e estética

O visual é clean e “gamer sem excessos”. A iluminação, quando presente, tende a ser uniforme sob cada tecla, com perfis de luz que valorizam as cores sem estourar no escuro. Nada Revolucionário, mas suficiente para usar no escuro sem perder a referência das fileiras.

Recursos essenciais

  • Anti-ghosting e/ou N-Key Rollover: ajuda em combos e digitação rápida, reduzindo perdas de comando.
  • Teclas multimídia por Fn: controle prático de mídia sem instalar nada.
  • Programação de macros (se disponível): útil para combinações recorrentes em MOBAs e MMOs.
  • Memória on-board (se presente): сохраня perfis mesmo trocando de computador.
  • Software de configuração (opcional): perfis, iluminação e macro via app, quando incluído.

Desempenho em jogos

A resposta do switch, somada à firmeza do conjunto, entrega consistência. Comandos de burst, trocas rápidas de armas e inputs precisos ficam mais estáveis. Para jogos que exigem repetição, a tolerância a “chatter” é melhor que em membrans, e você sente menos fatiga depois de algumas horas. Em contrapartida, o ruído varia conforme a escolha do switch; quem joga à noite com roommates pode preferir lineares/táteis.

Prós

  • Layout ABNT2 completo, sem adaptações.
  • Switches mecânicos que elevam a experiência de uso.
  • Construção sólida e estável para o dia a dia.
  • Recursos essenciais (anti-ghosting/NKRO, multimídia) presentes.
  • Cabo reforçado e conexão USB simples, sem complicação.

Contras

  • Ruído pode ser alto nas variantes clicky — ponto de atenção para ambientes silenciosos.
  • Altura típica exige apoio de pulso em sessões prolongadas.
  • Software pode ser simples, dependendo da edição.

Para quem é

Se você querum teclado mecânico que “só funciona” — ABNT2, USB, robusto e com switches que fazem diferença — o ELG Mechanical USB ABNT atende muito bem. É uma escolha coerente para quem está montando um setup gamer sem gastar com recursos superfluos, ou para quem quer melhorar a digitação e o controle nos games sem compromissos complexos.

Veredito

No fim, o ELG entrega o essencial com feeling mecânico de verdade, layout local e uma base sólida que suporta tanto produtividade quanto diversão. Se a prioridade é performance consistente, layout ABNT2 e um visual sóbrio, vale a pena considerar este modelo na sua lista.